Diploma Universitário de Implantologia e Reabilitação Oral
Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna
Dr. Tiago Cancela
Hexágono Interno
Cone Morse
Tipos de Conexões
Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna
Hexágono Externo
. Diversidade de componentes e simplicidade no seu uso;
. Maior resistência das paredes do implante
. Afrouxamento ou fratura do parafuso;
. Altura limitada de 1,0 mm;
. Cargas laterais transmitem força à plataforma do implante e parafuso;
. Possibilidade de deformação do parafuso aquando a colocação do implante;
Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna
Hexágono Interno
. Boa estabilidade e efeito anti- rotacional, devido à área de contacto implante-pilar;
. Boa distribuição de forças laterais e oclusais;
. Maior longevidade, biomecânica e menor stress, visto a sua adaptação ser no interior do implante
. Paredes do implante mais finas ao redor da conexão promovem maior índice de fractura;
. Maior dificuldade de correção de divergências de angulação durante a moldagem ou colocação dos implantes
Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna
Cone Morse
. Boa distribuição das forças mastigatórias permitindo a proteção do parafuso do implante;
. Bom isolamento bacteriano e melhoria na
microinfiltração;
. Boa resistência à fadiga, devido ao contacto intimo entre implante e pilar
. Microgap de dimensões reduzidas e boa capacidade de resistir a contaminação bacteriana
. Colocação do implante a profundidade mínima de 3,0mm
. Dificuldade de uso, visto haver pouca prática clinica
Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna
Ano |
Conclusão |
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David et al |
2008 |
As conexões internas têm maior resistência ao afrouxamento do parafuso |
Theoharidou et al |
2008 |
As conexões internas e externas têm indice de aparafusamento idêntico |
Chun et al |
2006 |
As forças de stress são melhor distribuidas nas conexões internas |
Hanson et al |
2000 |
As forças de stress são melhor distribuidas nas conexões internas |
Jaworski |
2012 |
AS conexões cone morse têm melhor selamento bacteriano em relação às conexões externas |
Quaresma et al |
2008 |
As conexões cone morse distribuem melhor as forças biomecânicas |
Tripodi et al |
2012 |
As conexões internas têm maior permabilidade a infiltração bacteriana do que os implantes cone morse |
Weng et al |
2008 |
As conexões cone morse reduzem a perda de osso marginal e mantem a crista marginal |
Rack et al |
2010 |
Todas a conexões têm microgap na interface imlante-pilar |
Mangano et al |
2009 |
Resultado igual para cone morse e cone morse modificado |
Aloise et al |
2010 |
Não há diferença significativa para a infiltração bacteriana entre cone morse e cone morse modificado |
Seetoh et al |
2011 |
As conexões externas são mais resistentes |
Ribeiro et al |
2011 |
As conexões externas são mais resistentes |
Estudos – conexões
Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna
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Publicação |
Classificação do Estudo |
Tipo de Implante |
Resultado |
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Norton MR. (1997) |
Avaliação da resistência à flexão |
Cone Morse e hexágono externo |
Superioridade do Cone Morse face à conexão hexágono externo, sendo 60% mais resistente |
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Guindy et al., (1998) |
Avaliação da infiltração Staphylococus aureus |
Hexágono interno |
O sistema não mostra eficácia na vedação contra microorganismos pelo microgap marginal |
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Norton MR. (2000) |
Avaliação da resistência aos momentos de flexão na interface implante-pilar |
Cone Morse |
A confiabilidade dos sistemas de conexão cónica foi confirmada, neste estudo os valores de coeficiência de variância são muito baixos. Sem relevância clínica |
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Khraisat et al., (2002) |
Avaliação da resistência à fadiga |
Hexágono externo, interno e cone morse |
Cone Morse mostrou resistência superior à fadiga |
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Coelho et al., (2008) |
Avaliação da capacidade de selamento na interface implante-pilar nos diferentes istemas de implantes |
Hexágono externo, interno e cone morse |
O selamento implante-pilar nao é mantido nos três sistemas estudados |
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Rack et al., (2010) |
Avaliação da existência de microgap |
Cone Morse |
Presença de microgap entre 1 a 4 um na interface implante-pilar, microgap aumenta conforme a intensidade da carga |
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Meleo et al., (2012) |
Avaliação a partir de microtomografia 3D da interface implante-pilar na fixação do pilar |
Hexágono interno cónico, Cone Morse e conexão cónica |
Não é visível a presença de microgap em todos os sistemas analisados |
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Harder et al., (2012) |
Avaliação, sem carga, da microinfiltração do lipossacarídeo na interface implante-pilar e produção de citocinas pró inflamatórias |
Hexágono interno cónico |
A conexão estudada não impede a infiltração molecular. As alterações induzidas pelos lipossacarideos facilitam a detecção de infiltração nas interfaces |
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Nascimento et al., (2012) |
Perda de pré carga e penetração bacteriana em diferentes sistemas de conexão implante- pilar |
Hexágono externo e Cone Morse |
Os resultados mostram que não existe relação entre existência de pré-carga e penetração bacteriana |
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Silva-Neto et al., (2014) |
Microinfiltração bacteriana na interface implante-pilar em implantes Cone Morse |
Cone Morse |
Os autores concluiram que nos conjuntos de implantes avaliados nenhum apresentou infiltração bacteriana na interface implante-pilar |
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Tsuge et al., (2007) |
Adaptação marginal e microgaps na interface implante-pular com configuração anti- rotacional interno |
Hexágono externo, interno e Cone Morse |
Os valores de microgap da interface implante-pilar examinadas neste estudo varioui de 2,3 a 5,6 um |
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Silva-Neto et al., (2012) |
Micro-escapamento na interface implante- pilar com diferentes torques de aperto |
Hexágono externo |
O estudo mostrou que o torque de aperto não influência estatisticamente a microinfiltração implante-pilar. No entanto o grupo que foi apertado a 32 Ncm de torque não mostrou qualquer contaminação |
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Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna |
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Comparação de reabilitação em implantes de conexão externa e interna