Importância da biomecânica para o sucesso da implantologia

IMPORTÂNCIA DA BIOMECÂNICA PARA O SUCESSO NA IMPLANTOLOGIA European Implantology Center – Cento Europeu de Pós Graduação – Medicina Dentária www.posgraduacao.eu UNIVERSITÉ PAUL SABATIER – TOULOUSE III Diplôme Universitaire d´Implantologie Oral et Maxillo Faciale “Monografia apresentada à Universidade Paul Sabatier, Toulouse III, como parte dos requisitos para obtenção do grau de equivalência ao primeiro ano do Diploma Universitário de Implantologia Oral e Maxilo Facial.” Dra Diana Sofia Gonçalves Barros Introdução e objectivos: O reconhecimento das forças potenciais que serão geradas na função e parafunção são factores importantes na selecção de um implante e as suas características biomecânicas irão ajudar a determinar o número de implantes, as suas dimensões, e o seu posicionamento. Uma boa planificação, a qualidade óssea, o esquema oclusal, os materiais utilizados, técnica cirúrgica adequada e decisão entre próteses aparafusadas ou cimentadas são considerações importantes para alcançar o sucesso do tratamento. Dos principais factores que afectam directamente a sobrevida e sucesso a longo prazo dos implantes quando colocados em função encontra-se a biomecânica. As causas mais comummente descritas referem-se à sobrecarga oclusal, com prematuridades e forças excessivas oriundas de actividade parafuncional. O objectivo deste trabalho é demonstrar que existe uma correlação directa entre as condições biomecânicas e o êxito da reabilitação dentária implanto suportada. Materiais e métodos: Foi realizada uma pesquisa bibliográfica nas bases de dados PubMed e Embase usando as seguintes palavras-chave: “implant”, “biomechanics”, “oclusion”, “ATM”, “masticatory disorders”, publicados entre 2004 e 2012, da qual resultaram 29 artigos que continham informação relevante para este estudo e cumpriam os critérios estabelecidos. Conclusões: A realização de um plano de tratamento individualizado com procedimentos cirúrgico e protético baseados em princípios biomecânicos é pré- requisito para o sucesso do tratamento, e o controlo dos pacientes por meio de avaliações e ajustes oclusais periódicos é considerado imprescindível para o sucesso longínquo da reabilitação com implantes dentários. Introduction and objectives: Recognition of the potential forces that are generated in function and parafunction are important factors in selecting an implant and their biomechanical characteristics will help determine the number of implants, their dimensions, and their placement. A good planning, bone quality, the occlusal scheme, the materials used, surgical technique and decision between bolted or cemented prostheses are important considerations to achieve successful treatment. Of the main factors that directly affect the survival and long term success of implants when placed in function is biomechanics. The causes most commonly described refer to overload occlusal with prematuriteies and excessive forces arising from parafunctional activity. The aim of this work is to demonstrate that there is a direct correlation between the biomechanical conditions and the success of dental implant supported rehabilitation. Materials and methods: It was performed a literature search in the databases PubMed and Embase with the following keywords: “implant”, “biomechanics”, “oclusion”, “ATM”, “masticatory disorders”, published between 2004 and 2012, of which resulted in 29 articles that contained information relevant to this study and met the established criteria. Conclusions: The completion of an individualized treatment plan with surgical and prosthetic procedures based on biomechanical principles is a prerequisite for successful treatment, and monitoring of patients through periodic reviews and occlusal adjustments is considered essential to the success of rehabilitation with implants distant dental. À minha família, por me ter ensinado os valores da vida, liberdade, responsabilidade, amor, compreensão…e sobretudo, da luta e persistência por aquilo que são os meus ideais, sem a qual não estaria aqui hoje! Aos meus pais por toda a motivação, carinho e apoio. Agradeço ao meu irmão e ao Jack pelos momentos de diversão… Ao Fábio todo o amor, carinho, paciência e compreensão. Aos meus amigos, pela força. Aos meus colegas do EIC, de quem vou com certeza ter saudades! Dr Hiram, Dra Mila, Dr Carlos, Maria da Cruz e todos os outros que contribuíram para a fantástica formação, da qual tive o prazer de integrar. “Because I´ll have you know, Sancho, that a mouth without teeth, is like a mill without its stone, and you must value a tooth more than a diamond.” -Miguel de Cervantes- Dom Quixote Pág. Resumo v Abstract… vii Dedicatórias… ix Agradecimentos x Introdução… 1 Materiais e métodos… 3 Desenvolvimento Tipos de oclusão e carga 4 Conceitos oclusais… 4 Cinemática mandibular e fisiologia da mastigação 6 Interpretação das acções musculares durante a mastigação… 14 Importância da guia cirúrgica 15 Desgastes oclusais e ajuste oclusal funcional… 16 Equilíbrio funcional… 18 Desprogramação oclusal 19 Biomecânica da osteointegração e Densidade óssea 24 Geometria dos implantes 27 Discussão dos resultados 30 Conclusões… 35 Bibliografia 36 Pág. Figura 1: Curva de Spee 9 Figura 2: Curva de Wilson 9 Figura 3: Guia anterior 10 Figura 4: Guia canina 10 Figura 5: Guia lateral… 10 Figura 6: Envelope Posselt… 11 Figura 7: Guia cirúrgica 16 Figura 8: Jig de Lúcia 20 Figura 9: Jig de Peter Neff 22 Pág. Quadro 1: Principais diferenças dentes naturais vs implantes 32 Quadro 2: Resumo dos esquemas oclusais recomendados em implantologia 34 INTRODUÇÃO Biomecânica advém do prefixo “bio”, de biológico e de “mecânica”, o que subentende uma aplicação dos princípios da mecânica aos seres vivos. A biomecânica pode então ser definida como sendo a ciência que estuda as forças internas e externas que atuam no corpo humano e os efeitos produzidos por essas forças. Sabendo que o potencial de força da mordida humana pode exceder várias centenas de Newtons na região molar, é de extrema importância compreender a biomecânica da cavidade oral para que em reabilitações com implantes, quer sejam parciais ou totais, se alcance o sucesso do tratamento a longo prazo. O reconhecimento das forças potenciais que serão geradas na função e parafunção são factores importantes na selecção de um implante e as suas características biomecânicas irão ajudar a determinar o número de implantes, as suas dimensões, e o seu posicionamento. Uma boa planificação, a qualidade óssea, o esquema oclusal, os materiais utilizados, técnica cirúrgica adequada e decisão entre próteses aparafusadas ou cimentadas são considerações importantes para alcançar o sucesso do tratamento. (Mish, 2008) Podemos considerar genericamente que um implante atinge sucesso quando não apresenta … Continued

Read More

Sobredentaduras – Overdentures – Tipos de retenção

SOBREDENTADURAS – OVERDENTURES Tipos de Retenção Dr. João Pedro Travassos     EUROPEAN IMPLANTOLOGY CENTER – CENTRO EUROPEU DE PÓS GRADUAÇÃO – MEDICINA DENTÁRIA www.posgraduacao.eu   RESUMO A reabilitação oral de doente desdentados totais tem sido um desafio no que diz respeito a função, fonética, estética e bem estar do paciente. As sobredentaduras e, mais precisamente o avanço nos sistemas de rentenção têm sido uma boa resposta a este desafio. Existem diversos tipos de sistemas de retenção sendo que os que mais se destacam são: Barra-­‐clipe, Magnéticos, O’Ring, CEKA, ERA, Locator e MK1. Existem enúmeras vantagens neste tipo de tratamento em relação às prótese totais convencionais. Este trabalho é uma revisão de literatura sobre estes sistemas de retenção. ABSTRACT The oral rehabilitation of edentulous patients has been a challenge with respect to function, phonetics, aesthetics and well being of the patient. The overdentures and, more precisely the advance of attachments systems have been a good response to this challenge. There are several types of attachments systems being the most used: bar-­‐clip, Magnetic, O-­‐Ring, CEKA, ERA, Locator and MK1. There are countless advantages to this type of treatment in relation to the conventional prosthesis. This paper is a review of literature on these restraints. ÍNDICE INTRODUÇÃO 3 INDICAÇÕES 10 VANTAGENS/DESVANTAGENS 11 MOVIMENTOS DA PRÓTESE 13 FACTORES DE RISCO BIOMECÂNICO 14 CLASSIFICAÇÃO DAS SOBREDENTADURAS 16 FACTORES PARA SELECÇÃO DO SISTEMA DE RETENÇÃO 18 SISTEMAS DE RETENÇÃO SISTEMA BARRA-CLIPE 20 SISTEMA DE BOLA – O’RING 28 SISTEMA MAGNÉTICO 31 SISTEMA CEKA 34 SISTEMA ERA 35 SISTEMA LOCATOR 37 SISTEMA ZAAG E OT REVERSE 3 39 SISTEMA MK1 41 DISCUSSÃO 43 CONCLUSÃO 52 BIBLIOGRAFIA. 53 INTRODUÇÃO Doentes desdentados queixam-se frequentemente de falta de retenção e de instabilidade das próteses totais. Esta queixa prende-se com processo fisiológico progressivo de reabsorção do rebordo alveolar decorrente da perda dos elementos dentários. A ausência de retenção, juntamente com a falta de estabilidade das prótese totais, provoca uma redução da força mastigatória e dificuldade na articulação das palavras, interferindo na autoestima e na qualidade de vida.1 De acordo com o glossário de prótese Zinner de 1985, sobredentadura é definida como prótese removível parcial ou total que se apoia em um ou mais dentes naturais remanescentes ou em implantes osteointegrados, cobrindo- os total ou parcialmente.2 Actualmente, a escolha de próteses convencionais para o tratamento de doentes desdentados totais tem sido substituída por opções de tratamento com sobredentaduras, sendo esta uma modalidade terapêutica efectiva no que diz respeito ao sucesso e à previsibilidade dos resultados.3 Quando comparadas com as próteses fixas sobre implantes do tipo protocolo, as sobredentaduras necessitam de menor número de implantes, tornando o procedimento cirúrgico menos invasivo. Ao requererem procedimentos mais simples a nível cirúrgico – devido à menor especificidade no posicionamento dos implantes, e a nível protético – pela utilização de sistemas de retenção pré-fabricados, proporcionam menor custo laboratorial, tornando-as mais acessíveis a um maior número de doentes.4-5 Apesar do alto índice de sucesso das sobredentaduras, falhas como reabsorção óssea marginal na região dos implantes podem ocorrer e são consideradas frustrantes, tanto para o doente quanto para o profissional.6 Os insucessos podem ocorrer por falta de higienização ou por factores biomecânicos relacionados com as características do implante (forma, comprimento, diâmetro e tratamento de superfície), bem como características clínicas do doente, tais como qualidade e quantidade de osso, força mastigatória, condições sistémicas7 e a resiliência da mucosa de suporte. Assim, a escolha correcta do sistema de retenção também tem um papel importante para o sucesso do tratamento, por ser o ponto mais frágil do sistema de união prótese/implante.6 Existe controvérsia na literatura sobre o mecanismo de transmissão e distribuição das forças decorrentes da função mastigatória sobre as sobredentaduras, sistemas de retenção, implantes e tecidos de suporte.5 Outro factor a ter em conta é a diferença de resiliência entre o implante (20 µm a 30 µm) e a mucosa de suporte (em torno de 500 µm).8 Um dos principais problemas das próteses totais mandibulares é a falta de estabilidade. Existe um grande contraste em realção às próteses totais maxilares visto que a taxa de reabsorção da mandíbula é cerca de quatro vezes maior do que a da maxila.9 Para além disso, a maxila sofre reabsorção no sentido lateral, enquanto que a mandíbula sofre reabsorção no sentido vertical, o que prejudica substancialmente a retenção e estabilidade da prótese convencional mandibular.10 Já foi estabelecido, através de estudos de médio e longo prazo, que a sobrevivência de implantes cónicos de titânio é muito alta em tratamentos com sobredentaduras mandibulares.11 Para a retenção de uma sobredentadura inferior, a colocação de dois a quatro implantes é o ideal.1 As dificuldades no uso das próteses totais convencionais estão também relacionadas com a perda de habilidade motora, redução do fluxo salivar, vulnerabilidade da mucosa e, principalmente, com a grande reabsorção óssea.12 Sistemas de retenção usados com um número mínimo de implantes estão dependentes da capacidade de amortização dos movimentos da prótese por parte dos tecidos moles e dos movimentos permitidos pelo sistema de suporte. Os sistemas de retenção devem ser duráveis e facilmente substituíveis. Estes podem apresentar maior desgaste, resiliência e mobilidade devido ao maior movimento permitido pelos tecidos moles de suporte.13 A detecção antecipada de problemas como a limitação do espaço e o posicionamento dos implantes permite a selecção adequada dos retentores. Problemas como fractura e sobre-contorno da prótese pode ocurrer por falta de planeamento. Isto pode levar à necessidade de recolocação dos retentores da sobredentatura, modificação tardia do plano de tratamento ou até ao insucesso da prótese.14 O planeamento de uma sobredentadura pode ser feita de duas formas. Na primeira abordagem, os implantes ficam ferulizados por uma barra que os liga e que incorpora um mecanismo de retenção para a sobredentadura. Na segunda abordagem, os implantes ficam individualizados, não ligados um ao outro, e a retenção é feita por um pilar que incorpora o mecanismo de retenção.15 Segundo Burns et al., a posição mais favorável do implante para o tratamento protético deve ser avaliada numa fase pré-operatória. Na fase do planeamento cirúrgico já … Continued

Read More

Regeneración ósea guiada revisión bibliográfica de los materiales más recientes

Regeneración ósea guiada: revisión bibliográfica de los materiales más recientes www.posgraduacao.eu   Trabajo presentado al Centro Europeu de Pós Graduação como requisito para obtener el Diploma Universitario de Implantología y Reahabilitación Oral. Ante la creciente necesidad de rehabilitar la estética y función de pacientes con zonas con defectos óseos, surgieron diversas técnicas. Siendo una de estas la Regeneración Ósea Guiada, la cual nos permite obtener un volumen óseo optimo sin necesidad de recurrir a autoinjertos que implican una segunda intervención quirúrgica en una zona dadora. La principal diferencia de esta técnica con otras, es el uso de membranas, para estabilizar el injerto e impedir la formación de tejido no osteogénico. Estás membranas se dividen principalmente en reabsorbibles y no reabsorbibles, mostrándose particularmente ventajosas las reabsorbibles ya que no necesitan una segunda intervención quirúrgica para su remoción. Given the growing need to rehabilitate the aesthetics and the functionality of patients with areas of bone defects, various techniques have emerged. One of these techniques is the Guided Bone Regeneration or GBR, which allows us to obtain an optimal bone volume without resorting to autografts, which involves a second surgery in a donor area. The main difference of this technique, compared with others, is the use of membranes to stabilize the graft and prevent the formation of non-osteogenic tissues. These membranes are mainly divided into resorbable and non-resorbable membranes, given the fact that resorbable membranes shows a particular advantage since they do not need a secondary surgery for removal. Introducción 1 2. Motivación y objetivos 2 Desarrollo 3 Materiales y métodos 3 Proceso de reabsorción ósea 4 Antecedentes de la Regeneración Ósea Guiada 6 Osteogénesis 6 Osteoinducción 7 Osteoconducción 7 Injertos y materiales 8 Autoinjerto 8 Aloinjerto 9 Xenoinjerto 10 Materiales aloplásticos 10 Membranas y mallas 12 No reabsorbibles 13 Reabsorbibles 14 Características ideales de las Membranas y mallas 16 Biocompatibilidad 16 Mantener un espacio para el crecimiento 16 Oclusividad 16 Integración en los tejidos 17 Manejabilidad clínica 17 Resultados 18 Discusión 19 Allomatrix® 19 PTFE 20 Membrana de seda de fibroina nanofibrosa 21 Membranas de colágeno 22 Mallas de titanio 24 Membrana de celulosa bacterial 26 Conclusión 27 Bibliografia ¡Error! Marcador no definido. Índice de Imágenes Imagen 1: Proceso de reabsorción ósea en la mandíbula tomado de (Hupp et al., 2014) 5 Imagén 2: Ejemplo de ROG para reparar un defecto óseo asociado a un implante, tomado de (Block, 2015) 6 Imagen 3: Imagen de la colocación de bloques de hueso retirados de la cresta íliaca para rehabilitar una mandibula atrófica, tomado de (Block, 2015) 8 Imagen 4: Ejemplo de aloinjerto, preparación de una porción de húmero para ser transplantado. Tomado de (Rodas) 9 Imagen 5: Colocación de Bio-oss, material que al igual que algunos sustitutos de hueso partículado está desarrollado a partir de hueso bovino. Tomado de (Cuesta, 2008) 10 Imagen 6: Colocación de una malla de titanio, tomado de (Meda, 2013) 13 Imagen 7: Colocación de una membrana de colágeno tomado de (Mejía) 14 Imagen 8: El principio de oclusividad en un diagrama, tomado de (Rakhmatia et al., 2013) . 16 Imagen 9: Imagen microscópica, mostrando la formación de nuevo hueso (asteriscos blancos) y la presencia del material aloplástico sin presencia de reacciones inflamatorias, tomado de (Kim et al., 2013) 19 Imagen 10: (izquierda)Radiografía de un defecto óseo, (derecha) defecto después de la colocación del xenoinjerto y una malla de dPTFE, tomado de (Cucchi & Ghensi, 2014) 20 Imagen 11: (izquierda)seguimiento a los 12 meses, (derecha) y a los 24 meses, tomado de (Cucchi & Ghensi, 2014) 20 Imagen 12: Tomografía computarizada de la calota de las ratas usadas en la investigación, la parte izquierda de cada imagen corresponde a la membrana de seda, la derecha a la membrana de colágeno, (A) vista frontal y (B) ampliada a las 4 semanas. Vista frontal (C) y ampliada (D) a las 12 semanas, tomado de (Lu et al., 2015) 21 Imagen 13: Tomografía computarizada mostrando los grupos (de izquierda a derecha) con el defecto óseo sin injerto, con hidroxiapatita, con la membrana de colágeno e hidroxiapatita y por último con un autoinjerto, a las 4 (arriba) y 8 semanas (abajo). Tomado de (Guda et al., 2013) 22 Imagen 14: Fotografía de los 20 implantes colocados en el estudio de Buser et al. Tomado de (Buser et al., 2013) 23 Índice de tablas Tabla 1: Tipos de injertos, tomado de (Ali et al., 2014) 11 Tabla 2: Tipos de membranas, adaptado de (Dimitriou et al., 2012) 12 Tabla 3: Nombres comerciales de algunas membranas, tomado de (Rakhmatia et al., 2013) 15 Tabla 4: Propiedades de los distintos materiales en estudio 18 Tabla 5: Sumario de los estudios analizados por Rakhmatia et al, tomado de (Rakhmatia et al., 2013) 25 Glosario de abreviaturas dPTFE: Politetrafluoroetileno de alta densidad ePTFE: Politetrafluoroetileno expandido MCB: Membrana de celulosa bacterial PTFE: Politetrafluoroetileno PRF: Plasma Rico en Plaquetas ROG: Regeneración Ósea Guiada ‌Introducción Uno de los mayores retos en la cirugía reconstructiva oral, es la manutención y reconstrucción del hueso que se pierde principalmente con la ausencia de piezas dentarias, aunque también son factores de pérdida ósea: quistes, traumas, entre otras. En estas situaciones, para obtener un volumen óseo adecuado y así garantizar una rehabilitación oral con implantes exitosa, podemos recurrir a diversas técnicas quirúrgicas, la elección de la técnica adecuada dependerá de los siguientes factores: Localización del defecto óseo Extensión del defecto óseo Riesgos y accidentes anatómicos (vasos, nervios, senos) Piezas dentales adyacentes o no al defecto Una de estas técnicas para recuperar volumen óseo, tanto de forma vertical como horizontal, es la regeneración ósea guiada. Esta técnica parte del principio que una membrana, colocada en la zona afectada, excluye la formación de tejido no osteogénico (células epiteliales y fibroblastos) permitiendo así obtener una regeneración ósea con el volumen pretendido (Moore, 2001, Hupp et al., 2014) Es importante resaltar que estudios más recientes (Turri et al., 2016) sugieren que las membranas reabsorbibles, más allá del rol de barrera celular pasiva, cumplen una función de “compartimiento bioactivo” promoviendo … Continued

Read More