CIRURGIA GUIADA PARA A REABILITAÇÃO DE DOENTES COM IMPLANTES DENTÁRIOS
ACABADO
Dr. Giancarlo Boldori www.posgraduacao.eu ……………………………………………… Expansão óssea rosqueável do rebordo alveolar atrófico seguida da instalação imediata de implante – Relato de um caso clínico Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa e Centro Europeu de Pós-graduação, como parte dos requisitos para obtenção do Diploma em Implantologia e Reabilitação Oral. Resumo A atrofia da maxila é um dos desafios para os especialistas em Implantologia. Em casos de atrofias moderadas, podemos utilizar técnicas mais conservadoras e menos invasivas como a utilização dos expansores ósseos. O objetivo seria de reposicionar o tecido ósseo a uma espessura mínima aceitável juntamente com uma compactação lateral para utilização imediata de implantes no mesmo ato cirúrgico. A técnica de expansão cirúrgica do rebordo alveolar vem ganhando espaço como alternativa aos enxertos ósseos, sendo indicada para situações de atrofias ósseas cujas paredes medular e corticais estão bem definidas. As principais vantagens da técnica em relação aos enxertos é a aplicação dos implantes no mesmo ato cirúrgico, sem a necessidade de nova intervenção. A técnica de expansão óssea com expansores rosqueáveis assegura maior conforto, controlo e sensivelmente é menos traumática, comparado com os mais diversos tipos de técnicas, as quais serão abordas neste trabalho. Será apresentado o relato de um caso clínico de expansão óssea rosqueável do rebordo alveolar maxilar na região do 24 e instalação imediata de implante cónico auto rosqueável em uma mesma sessão de uma paciente de 28 anos, do sexo feminino sem qualquer patologia ou doença sistémica ou até mesmo o uso contínuo de medicamentos que venham ou possam interferir ou desfavorecer o tratamento aqui pretendido. Palavra-chave : Implante, expansão óssea, expansão rosqueável. Abstract The atrophy of the jaw is one of the challenges for experts in Implantology. In cases of moderate atrophies, we can use more conservative and less invasive techniques such as the use of bone expanders. The goal would be the bone´s reposition to a minimum acceptable thickness along with a lateral compression for immediate use of implants in the same surgery. The technique of surgical expansion of the alveolar edge is gaining space as an alternative to bone grafts, being indicated for situations of the bone atrophies medullar and cortical whose walls are well defined. The main advantages of the technique in relation to the placement of implants is graft within the same surgical procedure, without the need of new intervention. The technique of bone expansion with expander’s screws ensures greater comfort, control and substantially less traumatic, compared to other techniques, such as different types of techniques handle in this work. It will be reported a clinical case of bone expansion with expanders of the maxillary alveolar at the 24 tooth and an immediate installation of conical implant self- screw in the same session of a patient of 28 years old, female, without any pathology or systemic disease or even the continuous use of medicines, that may interfere with or adversely affect the treatment here intended. Keywords: Implant, bone expansion, screw expansion. Aos todos os professores, por vossos cordiais ensinamentos, nomeadamente Hiram Fischer e Edson Avila; Aos companheiros de curso, pela disposição e amizade; A todos os funcionários do Centro Europeu de Pós-Graduação pela determinação incansável na prestação do auxílio clínico; Para minha esposa Ligia e meus filhos Giovanna e Gianluca, pela compreensão e apoio enquanto ausente de casa na busca de novos conhecimentos; E sobretudos à Deus, por seu cuidado nestas idas e vindas; Meu eterno agradecimento. Índice Introdução… p.09 Revisão da literatura………………………………………………………………….p.11 Relato da técnica da expansão óssea rosqueável……………………………………..p.22 Relato do caso clínico…………………………………………………………………p.23 Discussão…………………………………………………………………………..…p.32 Conclusão………………………………………………………………………….…p.39 Referências Bibliográficas……………………………………………………………p.40 I Introdução A ausência prolongada de um ou mais elementos dentários leva à maxila um estado de atrofia, pelo qual ao longo do tempo, este tipo de atrofia, pode ser desenvolvida tanto horizontal quanto verticalmente. Segundo Silva AR, Oliveira DG., 2000; Aldecoa EA. 2004, a reabilitação da maxila atrófica em seu segmento ou unidade constitui um dos desafios da implantologia atual. Porém com o advento de novas técnicas cirúrgicas, tornou-se favorável a reabilitação unitária, parcial ou total de uma arcada. A reabsorção óssea em maxila segue, na maioria dos casos, um padrão característico de uma reabsorção inicialmente da parede vestibular do rebordo alveolar, deixando-o com o aspeto de lâmina de faca. Na região maxilar anterior, a largura da crista alveolar chega a um índice de reabsorção de em média 40 a 60% nos três anos seguintes à perda dentária. Em alguns casos, o topo da crista permanece com uma menor reabsorção, porém com uma depressão na região mais “apical” do rebordo alveolar (Itinoche M.K., Bottino M.A., Vasconcelos D.K., Castilho A.A., Guimarães M.V.M. 2006). Este obstáculo significativo para o alcance do sucesso na reabilitação oral com implantes osseointegrados, segundo Nishioka e Souza (2009), podem ser derivadas de perda de dentes tanto na região anterior quanto posterior, iatrogenias, acidentes, traumas após extração dentária, ou infeções originando uma crista alveolar com altura e/ou largura deficientes para a colocação de implantes dentários. Além da necessidade de uma quantidade óssea suficiente, o remanescente ósseo deve estar numa posição que facilita a inserção do implante para que a prótese fique numa posição adequada. De acordo com estudos de Lekholm; Zarb (1985) e Summers (1994), com base em experiências clínicas, as dimensões ósseas mínimas de rebordo incluem largura de 5 mm, permitindo ao implante paredes ósseas vestibular e lingual. A técnica expansora é um procedimento menos invasivo que os enxertos ósseos e confere o mínimo de trauma para colocação simultânea do implante (Nishioka; Souza, 2009), que deve ser ligeiramente maior em diâmetro do leito criado pelo expansor (Scipioni; Bruschi; Calesini, 1994). Com a evolução dos exames de diagnóstico por imagem levou-nos a uma maior previsibilidade nos tratamentos envolvendo implante osseointegráveis. Devido aos valores reduzidos de uma tomografia computadorizada de feixe cônico, em comparação com a Tomografia Helicoidal (Médica), a solicitação deste tipo de exame se tornou corriqueira, possibilitando ao cirurgião planear com extrema previsibilidade e precisão o tipo de tratamento a ser realizado (Danforth, Peck e Hall, 2003; Sukovic, 2003). A idéia principal do uso de expansores rosqueáveis … Continued
CURSO DE IMPLANTOLOGIA E REABILITAÇÂO ORAL European Implantology Center Centro Europeu de Pós Graduação – Medicina Dentária FACTORES DE RISCO E COMPLICAÇÕES EM IMPLANTOLOGIA Indice Introdução. 3 Factores de Risco. 4 Factores de Risco Gerais. 4 Factores de Risco Estéticos. 21 Factores de Risco Biomecânicos. 28 Complicações. 41 Conclusão. 47 Bibliografia. 48 Introdução Em todos os procedimentos clínicos que interferem com o corpo humano está presente um elemento de risco. O tratamento com implantes dentários evoluiu bastante nos últimos anos, tornando-se uma solução de reabilitação a que o médico dentista recorre com frequência. Contudo, os seus potenciais benefícios e as altas taxas de sucesso levaram a que o procedimento fosse muitas vezes utilizado incorrectamente, com consequências indesejáveis. O tratamento não deve ser baseado na esperança, que seja do paciente quer do médico dentista, mas sim em informação precisa, conhecimento dos problemas do paciente, reconhecimento de alternativas de tratamento viáveis, e selecção do melhor meio de tratamento do edentulismo do paciente. Por outro lado, o tratamento com implantes dentários pode ser um processo bastante complexo no que toca ao planeamento, execução e resolução dos problemas subsequentes. Apesar das altas taxas de sucesso da técnica, as complicações existem e é preferível preveni- las conhecendo os factores de risco inerentes a cada caso, do que resolvê-las no fim de instaladas. Com o presente trabalho pretende-se, numa primeira parte, abordar os principais factores de risco inerentes à colocação de implantes, enumerando-os e descrevendo-os. Numa segunda parte, de uma maneira mais resumida, encontraremos as complicações que podem decorrer de uma cirurgia de implantes. FACTORES DE RISCO Factores de Risco Gerais História Clínica O objectivo da história clínica do paciente é descobrir se há alguma contra-indicação absoluta ou relativa, antes de começar a reabilitação oral com implantes. Exame Geral Saúde Geral Contra-indicaçoes médicas absolutas para a realização de implantes são raras. O risco de infecção num implante osteointegrado é muito baixo. No entanto, uma cirurgia de implantes apresenta as mesmas contra-indicaçoes de qualquer cirurgia óssea, sendo necessário ter em atenção as patologias do paciente. Pacientes com patologias gerais tais como diabetes e anemia, devem ser tratados por uma equipa de médicos bem treinada e ciente dos riscos que correm, sob condiçoes que respeitem o protocolo cirúrgico e acima de tudo a assepsia. Notoriamente, o tabaco aumenta em 10% o risco de falha de um implante e é contra-indicação para regeneração óssea e enxerto ósseo. Idade A idade é contra-indlcação para pacientes jovens que ainda não termlnaram o crescimento. Assim, só por volta dos 16 anos para as mulheres e dos 18 anos para os homens é que é possível colocar implantes. Caso contrario, uma vez que o implante não tem processo alveolar, não vai acompanhar o crescimento da maxila e da mandíbula e dos dentes vizinhos, resultando numa falha estética e funcional indesej ável. Não há uma idade llmite que contra-indique a colocação de implantes, no entanto sabe-se que pacientes mais velhos poderão ter patologias gerais impeditivas da reabilitação por implantes. Motivaçăo do paciente A informaçăo existente para o paciente nos meios de comunicaçăo como revistas e televisäo poderăo iludir o paciente em relaçăo a resultados estéticos que poderăo näo ser possíveis de obter através da colocaçăo de implantes. Muîtas vezes os implantes estão associados a uma ideia de tratamento estético. É necessário ter em atençäo as expectatlvas do paciente e informá-lo acerca do que pode esperar do tratamento, evitando assim exigęncias estéticas irrealistas. Quanto mais altas forem as expectativas em relaçăo ao tratamento mais estreito se torna o compromisso do paciente durante o tratamento para que seja cooperante e esteja ciente das dificuldades, limitaçöes e duraçăo do tratamento. Disponibilidade A disponibilidade do paciente é também um factor importante a avaliar antes da realização de certos tratamentos. Este factor é muitas vezes menosprezado mas se o paciente for sujeito, por exemplo, a uma regeneração óssea guiada, é necessário a cada 3 semanas verificar se a membrana não está exposta. Assim, para pacientes que estão sempre ocupados e indisponlveis para se deslocar ao consultório durante os meses de cicatrização, este tipo de tratamento está contra-indicado. Etiologia do Edentulismo Muitos pacientes chegam ao consultório com espaços edçntulos para colocação de implantes sem que o médico dentista conheça a história clínica que levou ao desaparecimento das peças dentárias. No entanto, a etilogia do edentulismo é um factor importantíssimo e nào pode ser descurado. Se a causa de perda dentária for cárie, acidente ou trauma, o risco inerente í colocação de implantes será muito reduzido. Se a causa for doença periodontal é necessário eliminar os factores etiológicos da doença antes de partir para a colocação de implantes. Alguns pacientes são considerados de risco moderado ou reduzido e presença de doença periodontal pode não influenciar o processo de osteointegração do Implante. No entanto, a bactéria patogénica presente nas bolsas periodontais em volta do dente pode infectar o tecido peri-implantar e levando a mucosite (inflamação do tecido mole em volta do implante) ou periimplantite (infecção e perda óssea em redor do implante). Se o edentulismo provir de um desarranjo oclusal severo ou bruxismo, o risco de falha é bastante elevado.r O tratamento através de implantes em pacientes destes não deve ser proposto, a nào ser que possam ser colocados implantes suficientes para distribuir as fortes cargas oclusais. Exame Intraoral Abertura Bucal A primeira coisa a fazer antes do exame intraoral é examinar a abertura bucal. A largura de 3 dedos corresponde a aproximadamente 45 mm, o que se pode considerar uma abertura ideal. Se a largura for de dois dedos ou inferior, não é contra-indicado o tratamento por implantes na zona posterior. Higiene A avaliação da higiene oral do paciente não é importante para o tratamento por implantes por si só. No entanto, é necessário ter atenção aos pacientes que perderam os seus dentes há muito tempo. Este tipo de pacientes muitas vezes já esqueceu técnicas de escovagem e de boa higienização dentária. Assim, deve ter-se o cuidado de reeducar os hábitos … Continued
O efeito inibidor dos anti inflamatórios não esterioidais (AINEs) na efetividade do PRP em enxertos ósseos.
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Dra Elsa Isabel Pedrosa Miranda Periimplantite: Etiologia, Diagnóstico e Tratamento www.posgraduacao.eu INDÍCE INTRODUÇÃO 3 DOENÇAS PERIIMPLANTARES 5 Mucosite periimplantar 5 Periimplantite 6 ETIOLOGIA DA PERIIMPLANTITE 6 Aspectos microbiológicos 7 Aspectos biomecânicos 9 Conexões implante-intermediário 9 DIAGNÓSTICO 11 Exame clínico 12 Exame radiológico 13 PROCEDIMENTOS PROFILÁTICOS 14 Instrução e motivação para a higiene oral 14 Reconstruções protéticas adequadas 15 Manutenção 15 TRATAMENTO 16 CIST (Cumulative Interceptive Supportive Therapy) 17 Curetagem (desbridamento) mecânica (Protocolo A) 18 Tratamento antissético (Protocolo B) 18 Terapia anti-infeciosa (Protocolo C) 19 Terapia Regenerativa e ressetiva (Protocolo D) 20 Terapia com Laser 21 DISCUSSÃO 22 CONCLUSÕES 23 BIBLIOGRAFIA 24 INTRODUÇÃO A reabilitação com implantes representa um grande avanço na medicina dentária, possibilitando a reposição de peças dentárias perdidas, recuperar a estética, a função mastigatória, fonação e conforto, apresentando vantagens sobre as próteses convencionais. Embora os resultados sejam satisfatórios, os tecidos que suportam os implantes osteointegrados são susceptíveis a patologias que podem levar à perda do implante. O implante dentário diz-se osteointegrado quando existe um contato direto entre o osso alveolar e a superfície do titânio não existindo tecido fibroso na interface osso/implante (Tozum, 2006). Vários fatores têm sido relacionados com o insucesso dos implantes dentários, entre eles estão: a condição sistémica do indivíduo, o tabagismo, a qualidade óssea, a experiência do profissional, o trauma cirúrgico, os procedimentos cirúrgicos inadequados, a utilização inadequada de antibióticos no pré e pós-operatório, a pressão da prótese durante a cicatrização, a infeção bacteriana durante ou após a cirurgia, leito recetor do implante contaminado, a carga inicial imprópria sobre o implante, o planeamento incorreto da prótese, a sobrecarga oclusal, a actividade parafuncional, o tipo de superfície do implante e uma estabilidade primária inadequada (Francio et al. 2008, Franch et al., 2004). No entanto geralmente o trauma cirúrgico no momento da colocação do implante, a sobrecarga oclusal e infeção bacteriana são os fatores mais significativos para o insucesso (Francio et al., 2008). A perda dos implantes após um ano em carga segundo Esposito e colaboradores deve-se em 10% dos casos a periimplantite e nos restantes 90% a sobrecarga oclusal (Esposito et al., 1998). Na fase de osteointegração, a contaminação da superfície dos implantes pode ocorrer no momento da colocação do implante, durante a cicatrização da ferida cirúrgica ou, mais tarde, quando há microperfurações na mucosa, que podem ser causadas pelo afrouxamento do parafuso de cicatrização. Na fase protética, fendas na conexão implante-pilar permitem a instalação e fluxo de bactérias frequentemente associadas às periimplantites (Cruz et al., 2011). Os critérios de êxito dos implantes de Albrektsoon (1986) são: Um implante isolado e independente deve estar imóvel quando comprovado clinicamente; Radiograficamente não deve existir nenhuma zona radiolúcida à volta do implante; A perda óssea vertical anual deve ser inferior a 0,2 mm depois do primeiro ano em função; Não devem existir sintomas persistentes e/ou irreversíveis como dor, infeções, neuropatias, parestesias, ou lesões do canal mandibular; Uma percentagem mínima de êxito de 85% e de 80% aos 5 e 10 anos respetivamente. Zarb e Marc Bret acrescentam ainda que os implantes devem ter um objetivo e uma finalidade clara de satisfazer o doente esteticamente e funcionalmente, tendo em conta o desenvolvimento da prótese sobre estes implantes (Franch et al., 2004). DOENÇAS PERIIMPLANTARES Albrektsson e Isidor, no primeiro Workshop europeu de periodontologia em 1993 definiram duas patologias periimplantarias diferenciadas que se manifestam de diferentes formas: mucosite periimplantar e periimplantite. Segundo o estudo de Zitzmann &Berglundh (2008) a prevalência da mucosite é de 80%, com uma extensão média dos sítios periimplantares de 50%. Já a periimplantite apresenta uma prevalência entre 28% a 56% dos pacientes com extensões que variam entre 12% a 43% dos sítios periimplantares. Mucosite periimplantar Reação inflamatória reversível dos tecidos moles que rodeiam um implante em função (Albrektsson e Isidor, 1993). A mucosite periimplantar está confinada aos tecidos moles superficiais; a mucosite hiperplásica é uma inflamação exuberante que frequentemente está relacionada com componentes protéticos soltos; o abcesso mucosal é uma coleção circunscrita de pus na mucosa periimplantar, geralmente associada a partículas de alimentos que penetram e ficam retidas nos sulcos periimplantares profundos; a fistulação é frequentemente encontrada quando existem componentes protéticos soltos (Romeiro, 2010). Periimplantite Processo inflamatório que afeta os tecidos ao redor do implante osteointegrado em função, resultando na perda do osso de suporte (Albrektsson e Isidor, 1993) (Fig.1). É difícil estimar a frequência da periimplantite pois existem diferentes critérios para distinguir entre saúde e doença, no entanto o estipulado é de 0,8% a 11% (Franch, 2004). Fig.1 Evolução desde uma situação sem patologia para uma mucosite e acabando numa periodontite avançada. ETIOLOGIA DA PERIIMPLANTITE Lindhe descreveu em 1992 que as lesões dos tecidos moles ao redor dos implantes são mais perigosas do que as lesões ao redor dos dentes, uma vez que tendem a estender-se apicalmente com maior facilidade até ao tecido ósseo periimplantário (Fig.2). Actualmente pensa-se que o fracasso dos implantes depois do processo de osteointegração é principalmente causado por infeção bacteriana (Franch, 2004). Fig 2. Esquema dos tecidos periodontais e dos tecidos periimplantares. (Misch) Aspectos microbiológicos A flora bacteriana da cavidade oral antes da colocação dos implantes osteointegrados vai determinar a composição da nova flora microbiana que se vai formar à volta dos implantes (Franch, 2004). Quando não existe nenhum tipo de patologia a flora é composta por cocos gram positivos, aeróbios e bacilos imóveis, tanto em implantes como em dentes naturais. Em situações patológicas a flora tanto em dentes como implantes é composta por bactérias anaeróbias, gram negativas, e uma percentagem aumentada de bacilos móveis, fusiformes e espiroquetas (Provotella intermedia, Fusobacterium nucleatum, Porphyromonas gingivalis, etc.). Estes agentes patogéneos formam um biofilme submucoso na lesão periimplantar que resulta na ulceração do epitélio sulcular, perda de fibras colageneas, migração apical do epitélio juncional e actividade osteoclástica (Zanatta, 2009). No entanto, Staphilococos aureus, um patogéneo que normalmente não é considerado na microbiota periodontal, possui uma habilidade considerável para se aderir ao biofilme de titânio (Niklaus, 2010). O biofilme subgengival associado à periimplantite caracteriza-se por uma microbiota complexa e densa, … Continued
ORTODONTIA ASSOCIADA À IMPLANTOLOGIA A REABILITAÇÃO MULTIDISCIPLINAR É O PONTO FULCRAL PARA O SUCESSO. DRA. LILIANA MENDES Índice Resumo 3 Introdução 4 Implante para ancoragem ortodontica 6 Conceitos de ortodontia 9 Conceitos de implantologia 15 Diagnóstico e plano de tratamento 17 Protocolos terapêuticos 33 Agenesia de incisivos laterais 34 Agenesia de pré-molares 51 Sobremordida 57 Mordida aberta 65 Ancoragem ortodontica – mini-implantes e mini-placas 72 Alternativas Ortodontias para Remodelamento Vertical do Periodonto 88 Discussão 97 Conclusão 98 Bibliografia 99 RESUMO Os implantes dentários têm sido utilizados frequentemente como complemento de tratamentos ortodonticos. Têm também sido colocados para, durante a fase activa do tratamento ortodontico, servirem de pontos de ancoragem para as forças ortodonticas. Um implante osteointegrado é um ponto fixo que fornece ancoragem máxima ao ortodontista. No final do tratamento pode ser reabilitado ou removido. Recentemente, foram desenvolvidos implantes só com a finalidade de fornecerem a ancoragem necessária para os movimentos dentários. Este tipo de ancoragem é mais cómodo que os aparelhos extra orais. Permite a utilização 24 horas por dia não dependendo da cooperação do paciente; permite reduzir o tempo de tratamento; resolve o problema da ancoragem em pacientes com doença periodontal; substitui os elásticos e os aparelhos extra-orais; a estética e o conforto são melhorados substancialmente e os resultados são mais previsíveis. Na actualidade a medicina dentária, com as suas diferentes especialidades colaboram resolvendo os casos de forma multidisciplinar. A implantologia tem colaborado com a ortodontia e vice-versa de modo a obter os melhores planos de tratamento. INTRODUÇÃO Na prática actual de medicina dentária, as suas diferentes especialidades colaboram resolvendo os casos de forma multidisciplinar. A implantologia tem colaborado com a ortodontia fornecendo a ancoragem para que os tratamentos ortodonticos sejam mais rápidos, eficazes e previsíveis. Preenche os espaços edêntulos que, por vezes, os pacientes apresentam devido a agenesias, perdas de dentes ou desarmonias dento-maxilares. Por outro lado a ortodontia colabora com a implantologia ao mover raízes tornando possível a colocação de implantes em locais onde tal não seria possível. A colaboração entre estas áreas de trabalho (implantologia e ortodontia) tem-se verificado nos dois sentidos, com a utilização de implantes dentários convencionais para substituição de espaços edêntulos ou com mini-implantes ou implantes palatinos especialmente desenvolvidos para ancoragem ortodontica. Apesar de só nos últimos anos se ter dado alguma relevância ao recurso a implantes nos tratamentos ortodonticos, já em 1969 Linkow LI descrevia a utilização de lâminas intra- ósseas na ortodontia. Também Melsen B descreve a utilização de implantes para substituir o aparelho extra-oral. Nos casos de agenesias dentárias ou de dentes inclusos em que não é possível traccionar, a colocação dos implantes que vão substituir esses dentes é, sempre que possível e realizada durante o plano de tratamento. Desta forma, os implantes, além da reabilitação das zonas desdentadas, são pontos de ancoragem que podem contribuir de forma importante para o tratamento ortodontico. Segundo Michael S. Block, a ancoragem ortodontica deve ser proporcionada por sistemas que sejam pouco volumosos de forma a serem o mais confortáveis possível, biocompativeis, versáteis e simples de utilizar pelos ortodontistas. Devem ainda de resistir às forças ortodonticas durante o período de tratamento e serem de fácil colocação e remoção. A relação custo/efeito tem também de ser favorável. A utilização de implantes para a ancoragem em tratamentos ortodonticos está indicada em várias situações destacando-se os casos de: Classe II divisão 1 com 1com o pré – molar em disto-oclusão; A distalização de molares e de toda a arcada; A mesialização de caninos (agenesia de incisivos laterais); Grandes desvios da linha média superior; Doentes com problemas periodontais e com perda de altura óssea (normalmente pacientes adultos). Especialmente nestes últimos, a utilização de uma ancoragem com implantes é fundamental pois a relação coroa/raiz existente não proporciona a ancoragem necessária. Os implantes utilizados para ancoragem em ortodontia podem ser divididos em dois grupos: Directos, quando são implantes convencionais que poderão ser reabilitados no fim do tratamento ortodontico; Indirectos, quando são aplicados exclusivamente com fins ortodonticos sendo normalmente retirados no fim do tratamento. A opção por implantes directos dever ter em conta alguns critérios que referidos de seguida. Dado que estes implantes se destinam a ser reabilitados proteticamente a sua localização é de importância extrema. Como a posição dos dentes existentes é alterada com o tratamento ortodontico, a determinação do local a implantar pode obrigar à realização de um “setup” que simule a situação prevista para o final do mesmo. Também por este factor a comunicação entre os profissionais das diferentes áreas que envolvem estes tratamentos multi-disciplinares é fundamental. Analisando os modelos iniciais e o “setup”, há que verificar se o implante a colocar não vai interferir com os movimentos dentários a realizar. Dependendo do dente que o implante vai substituir e do osso disponível em altura e espessura, a escolha do implante a utilizar é feita. A altura disponível deverá ser aproveitada da melhor forma para se obter uma relação coroa/implante favorável. Apesar de, na fase de tratamento ortodontico estes implantes não estarem sujeitos a grandes cargas, quando reabilitados terão de suportar as forças normais da função mastigatória. Quanto ao diâmetro do implante a utilizar, a utilização de um implante de diâmetro reduzido pode ser a opção correcta mesmo que o local permita a colocação de um implante de diâmetro elevado. Nos casos de substituição de incisivos superiores laterais (situação com que deparamos maior número de vezes), o implante indicado é, normalmente, reduzido para permitir um perfil de emergência adequado. Quando os tratamentos requerem o recurso a implantes do tipo indirecto, os requisitos para a sua escolha e colocação são outros. O local de inserção é escolhido só em função da melhor forma de obter ancoragem sem interferir com os movimentos dentários. Dado que estes implantes não vão ser reabilitados, a sua posição não tem de ser determinada em função dos dentes que iriam substituir. Podem ser colocados em locais menos favoráveis no que respeita ao osso disponível. Dado que as cargas que vão suportar são essencialmente as … Continued
Monografia Inês De Nina Santos
Implantologia em Zona Estética www.posgraduacao.eu Dr. Rui Marques Silva R E S A B E X I T U S P E C T A N D A E T D I R I G E N D A E S T Implantologia em Zona Estética I n t r o d u ç ã o A estética tem um impacto considerável tanto a nível pessoal como social nas relações interpessoais. É entendida assim, como um factor determinante na condição psicossocial, sendo já considerada como parte integrante da saúde. Segundo a Organização Mundial de Saúde, a saúde é definida como “o estado de bem estar fisíco, mental e social, e não meramente como a ausência de alguma doença”. Pela relevância confirmada da estética, a procura do paciente em reabilitar a zona anterior maxilar é superior comparativamente ao segmento posterior. Actualmente, a estética é considerada como parte integrante do sucesso da restauração final. Na realidade, a percepção e a compreensão da estética é variável de pessoa para pessoa. Alguns factores de estética dentária podem ser avaliados de forma subjectiva como, a forma ou a cor dos dentes. Por outro lado, valores como os da proporção das coroas dentárias e a simetria com a linha média facial podem ser avaliados objectivamente, através de medidas específicas, como o caso da proporção aúrea. O resultado final das reabilitações deve, consensualmente, ser o mais aproximado às estruturas originais. Existem inúmeros meios para a reabilitação de espaços edêntulos, tais como a prótese removível, a prótese fixa ou a prótese adesiva, ou até mesmo uma combinação entre todas. Através da introdução da Osteointegração por Branemark, a substituição dos espaços edêntulos através de implantes osteointegrados tornou-se numa solução válida na área da reabilitação oral. A obtenção de um resultado estético nas reabilitações implanto-suportadas em zona estética, constitui um desafio pela exigência requerida para se preservar a anatomia óssea e gengival e/ou recriá-la. A dificuldade, é tanto maior, quanto maior for o défice desses diferentes tecidos e quanto maior for a perda de elementos dentários e, por isso, menor é a previsibilidade do resultado final. A margem de erro é estreita nestas situações, sendo que um mínimo desvio no posicionamento do implante ou a invasão traumática dos tecidos de suporte pode resultar em falha estética e, consequente insatisfação do paciente perante a não obtenção da ilusão de um dente natural. Actualmente, o sucesso do implante não está relacionado apenas com o processo de osteointegração, mas também se baseia na harmonia de parâmetros biológicos e protéticos e o cumprimento de objectivos funcionais (oclusão, mastigação e fonética) e estéticos. D e s e n v o l v i m e n t o De forma a alcançar o sucesso estético do resultado final, a colocação de implantes na zona anterior da maxila requer a realização de um adequado diagnóstico pré-operatório e plano de tratamento. Inicialmente, é necessária a recolha e análise da anamnese detalhada do paciente, assim como a sua história dentária. Este estudo também deve incluir um exame extra-oral e intra-oral, bem como a análise da macro e microestética, que integrem a arquitectura facial, a configuração do arco dentário, e as características dentárias, tais como, os detalhes anatómicos, a textura de superfície, a forma e as proporções das coroas e a relação com os tecidos moles. O registo e avaliação da linha do sorriso do paciente e do biótipo periodontal são de suma importância. Figura 1 – Encerado de diagnóstico. Artigo: Brindis M A et al. “Orthodontic tooth extrusion to enhance soft tissue implant esthetics”. Os diagnósticos radiográficos e registos fotográficos, também são preponderantes, pois permitem o estudo do caso inicial e a comparação com o final do tratamento. O registo de modelos montados em articulador e a realização de um encerado de diagnóstico assumem uma grande relevância no planeamento da reabilitação oral. Antes da realização de qualquer trabalho, é necessário ter em mente o resultado final que se deseja alcançar. É fundamental a execução de um encerado de diagnóstico do planeamento da restauração final, a partir do qual todo o tratamento vai ser direccionado. Esta análise prostodôntica preliminar também pode ser utilizada como demonstração ao paciente, visualizando-se e discutindo-se o resultado idealizado no plano de tratamento definido. Um duplicado pode ser realizado através de uma impressão do encerado de diagnóstico e ser utilizado como guia radiológica e como guia cirúrgica durante a colocação do implante. Este recurso é uma mais valia pois, a filosofia actual baseia-se no princípio de que o projecto da restauração final guia o posicionamento do implante. É fundamental questionar o paciente em relação àquilo que ele espera quanto ao tratamento de forma a aferir a viabilidade das suas expectativas. Se estas não o forem, é necessária uma clara explicação ao paciente das realidades clínicas, tanto do que é alcançável como dos possíveis riscos inerentes ao tratamento proposto. Linha do sorriso Apesar de termos em conta que a zona estética é onde o paciente pensa que é, a nossa avaliação tem de ser objectiva e por isso não podemos menosprezar a posição labial do paciente, tanto quando se encontra em repouso como quando estamos perante um sorriso pleno. A linha do sorriso determina a extensão da exposição dos dentes e gengiva determinando a relação do rebordo alveolar com o lábio superior. Pode ser definida como alta, média ou baixa. Linha do sorriso alta A linha do sorriso é considerada alta quando expõe totalmente a dimensão cervico-incisal dos dentes anteriores da maxila e uma linha contínua de tecido mole de pelo menos 2mm. Neste tipo de pacientes, o tratamento é um maior desafio devido à inteira exposição da restauração, da interface gengiva-restauração e da extensão do tecido mole até ao bordo do lábio superior. Linha do sorriso média Esta expõe de 75 a 100% da face vestibular dos dentes anteriores da maxila e a gengiva interproximal, podendo ser visível uma linha ténua e contínua de gengiva. Linha do sorriso baixa Neste caso, menos de 75% da … Continued
Voltar a sorrir com confiança e naturalidade: Implante unitário no 22 com recurso a expansores atraumáticos Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Pós-Graduado em Implantologia e Reabilitação Oral Dra. Marisa Ribeiro Resumo Na atualidade é importante que o Médico Dentista compreenda todos os critérios de um sorriso harmonioso e estético devido ao papel essencial num contexto de interação psicossocial dos indivíduos. Para isso, objetivou-se rever a literatura no que concerne à análise do setor dentário anterior numa perspetiva morfológica, relacionando-o com a estética do sorriso, motivo pelo qual se procede à caracterização deste setor dentário em particular, à análise da estética do sorriso e da influência da morfologia dentária nessa mesma estética e à colocação de implantes, com o intuito de contribuir, de igual modo, para um sorriso harmonioso. Esta revisão pretende sustentar o foco do trabalho que se desenvolve posteriormente, assente num caso clínico. Foram utilizados livros e artigos publicados entre 2001 e 2018, com especial incidência para os últimos 5 anos, de autores conhecidos em meio académico e que foram obtidos nas bases de dados eletrónicas PubMed, Lilacs, Medline e SciELO, usando-se os seguintes descritores para as pesquisas: “Dental morphology”, “Anterior teeth”, “Dental Sculpture”, “Dental aesthetics”, “Dental implant” e “Atraumatic expanders”. Posteriormente foi também apresentado em detalhe o caso clínico que consistiu na colocação de um implante unitário no 22 com recurso a expansores atraumáticos. Os resultados foram positivos, tendo todo o processo decorrido dentro do previsto. Abstract Nowadays it is important Dentist understands all criteria of a harmonious and aesthetic smile due to the essential role in a context of psychosocial interaction of individuals. The purpose of this study was to review the literature regarding the analysis of the anterior dental sector in a morphological perspective, relating it to the aesthetic of the smile. Therefore, we focused on this dental sector. We looked to analyse the aesthetic of smile and more precisely the influence of dental morphology and placement of implants, with the intention of contributing, in the same way, to a harmonious smile. This review intends to sustain the focus of the work we developed, based on a clinical case. We used books and articles published between 2001 and 2018, with a special focus on the last 5 years, of authors known in the academic world. Articles were obtained in the electronic databases PubMed, Lilacs, Medline and SciELO, using the following descriptors for “Dental morphology”, “Anterior teeth”, “Dental Sculpture”, “Dental aesthetics”, “Dental implant” and “Atraumatic expanders”. Later in this report we will present in detail the clinical case that consisted of the placement of a unitary implant in 22 with the use of atraumatic expanders. The results were positives, and the whole process went as predicted. Agradecimentos À minha orientadora, Drª Mila Trindade, pela orientação dedicada e por toda a disponibilidade e conhecimentos transmitidos. Ao Dr. Eduardo, pela imensa paciência para me responder às minhas sempre inúmeras questões. Ao Professor Dr. Hiram Fischer pela paciência, dedicação e apoio constantes durante este último ano que muito contribuiu para o meu enriquecimento e crescimento profissional. A toda a equipa de professores e funcionários pela incansável disponibilidade, motivação e partilha de ensinamentos. A todos os colegas e amigos, que com a sua presença e incentivo contribuíram para o meu sucesso. E mais em particular ao Rui, à Sara, à Jacqueline, à Cláudia, às Catarinas, à Ana e à Margarida que se destacaram de forma importante e se tornaram para mim pessoas muito especiais que quero guardar para a vida. Ao Miguel e ao João, colegas e amigos de trabalho que me incentivaram a participar neste desafio e que me acompanharam durante todo ele. À minha querida paciente, a minha mãe, pela disponibilidade e confianças infinitas, em mim e no meu trabalho de médica dentista, ao ter aceite tão prontamente este grande desafio. Aos meus fantásticos e maravilhosos pais, por terem sempre acreditado em mim, mais do que eu mesma, por me terem transmitido os melhores valores e por me terem dado tanto mimo, carinho, dedicação e um amor incondicional. Obrigada por todo o orgulho que sentem por mim! ÍNDICE Índice de Figuras vii Introdução 1 Caso clínico 16 Discussão 31 Conclusão 34 Bibliografia 35 Índice de Figuras Figura 1 – Morfologia básica dos dentes 3 Figura 2 – Pontos de contacto anteriores 5 Figura 3 – Anatomia peri-oral 6 Figura 4 – Kit de expansores ósseos atraumáticos 15 Figura 5 – Fotografias iniciais: extra-orais 16 Figura 6 – Fotografias iniciais: intra-orais (ambas as arcadas em oclusão) 17 Figura 7 – Fotografias iniciais: intra-orais (panorâmica direita e panorâmica esquerda)17 Figura 8 – Fotografias iniciais: intra-orais (oclusão superior e oclusal inferior) 18 Figura 9 – Imagens TC: Osso D2 19 Figura 10 – Imagens TC: Osso D2 19 Figura 11 – Ortopantomografia (dezembro de 2017) 20 Figura 12 – Moldeiras 21 Figura 13 – Montagem em articulador 21 Figura 14 – Enceramento diagnóstico 22 Figura 15 – Guia cirúrgica 22 Figura 16 – Fotografias da cirurgia 24 Figura 17 – Fotografias da cirurgia (cont.) 25 Figura 18 – Fotografias da cirurgia (cont.) 26 Figura 19 – Remoção do fio de sutura 10 dias após colocação do implante 27 Figura 20 – Raio X do implante colocado 28 Figura 21 – Imagem da TC realizada ao implante 15 dias após a sua colocação 28 Figura 22 – Impressões para coroa provisória 29 Figura 23 – 15 dias depois de colocar o parafuso cicatrizador 30 Figura 24 – Facetas e coroa provisórias 30 Introdução Na atualidade é importante que o Médico Dentista compreenda todos os critérios de um sorriso harmonioso e estético devido ao papel essencial num contexto de interação psicossocial dos indivíduos. Para isso objetivou-se rever a literatura no que concerne à análise do setor dentário anterior numa perspetiva morfológica, relacionando-o com a estética do sorriso, motivo pelo qual se procede à caracterização deste setor dentário em particular, à análise da estética do sorriso e da influência da morfologia dentária nessa … Continued
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