Reabilitação posterior unilateral da maxila com implantes: Relato de um caso clínico

  Reabilitação posterior unilateral da maxila com implantes: Relato de um caso clínico Universidade Fernando Pessoa Faculdade de ciências de Saúde Dra. Corália Filipa Teixeira Ribeiro Porto, 2018 Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para a obtenção do Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral. Resumo Os implantes dentários são atualmente uma das soluções mais preconizadas para reabilitar pacientes parcial ou totalmente edêntulos. Na cavidade oral, a região posterior da maxila tem sido descrita como a região de maior desafio e problemática para a realização de uma reabilitação com implantes. Este trabalho tem como objetivo documentar um caso clínico de reabilitação da maxila posterior direita com 4 implantes, parte integrante de um plano de tratamento que visa a restituição da função e da estética ao paciente, assim como uma revisão da literatura científica referente ao tema. O paciente apresentava uma quantidade óssea significativa, no entanto do tipo D4, o que foi contornado utilizando a técnica de sub-instrumentação. Atualmente, técnicas cirúrgicas e soluções protéticas permitem aos clínicos superarem essas dificuldades com taxas de sucesso extremamente altas. Abstract The use of dental implants is currently one of the most recommended solutions to rehabilitate partially or totally edentulous patients. The rehabilitation of the posterior region of the maxilla with dental implants has been described as one of the most challenging and problematic. The aim of this paper is to review the scientific literature on this specific subject and to present a documented clinical case of a rehabilitation of an edentulous posterior maxilla with 4 dental implants in order to restore the function and aesthetics. Despite the patient had a significant amount of bone. The bone type was D4. To work around this problem the technique of sub-instrumentation was used. Nowadays, surgical techniques and prosthetic solutions allow the clinicians to overcome those difficulties with extremely high success rates. Índice Geral: Resumo 5 Abstract 5 Índice geral 6 Índice de Figuras 7 Introdução 9 Caso Clínico 11 Descrição do paciente 11 Registos clínicos 12 Fotografias Extra-orais 12 Fotografias Intra-orais 16 Meios auxiliares de diagnóstico 18 Montagem dos modelos em articulador 20 Opção terapêutica tomada 22 Protocolo cirúrgico 23 Primeira fase de tratamento – colocação dos implantes 23 Segunda fase de tratamento – exposição dos implantes e colocação de parafusos de cicatrização 26 Resultados do tratamento 27 Tempo de “follow-up” 27 Discussão 28 Opções de tratamento na maxila Posterior 29 Implantes de tamanho padrão 29 Elevação do seio maxilar 29 Implantes curtos 29 Implantes colocados com angulação 30 Tipos de osso e formato do implante 31 Técnica cirúrgica 34 Estabilidade primária, torque e ISQ 34 Taxas de sucesso, carga imediata / tardia 35 Tipo de reabilitação 37 Hábitos deletérios 37 Conclusão 39 Bibiografia 40 Índice de Figuras Figura 1- Foto frontal em repouso 12 Figura 2 e 3- Foto lateral esquerda e direita 13 Figura 4 e 5 – foto de 2/3 perfil esquerda e direita 13 Figura 6 – Foto do sorriso Frontal 14 Figura 7 e 8 – Foto de sorriso lateral esquerda e direita 14 Figura 9- Foto do sorriso Amarelo 15 Figura 10- Foto do sorriso Forçado 15 Figura 11- Foto Frontal 16 Figura 12- Foto lateral direita 16 Figura 13 – Foto Lateral esquerda 16 Figura 14 – Foto Oclusal Superior 17 Figura 15 – Foto Oclusal Inferior 17 Figura 16 – OPG 18 Figura 17 – TAC corte Frontal da maxila posterior direita simulação da colocação de implantes_18 Figura 18 – TAC cortes sagitais para planeamento da posição e comprimento dos implantes    19 Figura 19 – TAC corte frontal, simulação de reabilitação completa com implantes 20 Figura 20 – Montagem em vista lateral direita 20 Figura 21 – Montagem em vista lateral esquerda 21 Figura 22 – Enceramento de diagnóstico direito 21 Figura 23 – Enceramento de diagnóstico esquerdo 21 Figura 24 – Modelo duplicado do enceramento e guia cirúrgica 22 Figura 25- Incisão cirúrgica 23 Figura 26- Guia cirúrgica em boca 23 Figura 27 / 28- Radiografia e foto dos paralelizadores em boca 24 Figura 29/30- Radiografia e foto dos implantes em boca 24 Figura 31- Suturas 25 Figura 32- Pilares de impressão para provisórios 26 Figura 33- Parafusos de cicatrização 26 Índice de tabelas Tabela1- Resumo dos fatores de sucesso e insucesso dos implantes 36 Introdução Este trabalho tem como objetivo documentar uma reabilitação da maxila posterior direita com implantes, parte integrante de um plano de tratamento que visa a restituição da função e da estética ao paciente, assim como uma revisão da literatura referente ao tema. O paciente apresenta como principais problemas dentários uma perda da dimensão vertical, associada a falta de dentes posteriores em todos os quadrantes e desgaste excessivo dos dentes anteriores. O paciente é portador de duas próteses esqueléticas. Os implantes dentários são atualmente uma das soluções mais preconizadas para reabilitar pacientes parcial ou totalmente edêntulos. (Corbella et al., 2015; Porter and Fraunhofer, 2005 ) Comparativamente a outras soluções de reabilitação removíveis, estes quando planeados e colocados de forma correta e funcional apresentam menos complicações para a oclusão e os dentes adjacentes, assim como maior conforto e qualidade de vida para os pacientes. (Corbella et al., 2015; Monteiro et al., 2015) Na cavidade oral, a região posterior da maxila tem sido descrita como a região de maior desafio e problemática para a realização de uma reabilitação com implantes. (Carvalho et al., 2004) A planificação da reabilitação com implantes dentários nesta área é frequentemente acompanhada de várias limitações anatómicas, destacando-se entre elas, o volume de osso inadequado a nível vertical e/ou horizontal, maxilas atróficas, densidade óssea, sendo também variantes a considerar as condições de saúde geral e oral do paciente. (Corbella et al., 2015; Conrad et al., 2011; Porter and Fraunhofer, 2005) Considerando todos estes fatores, são válidos como tratamentos na maxila posterior: implantes padrão, elevação do seio maxilar, implantes curtos, implantes colocados angulados (implantes tuberositários e pterigóideos, implantes zigomáticos e implantes colocados com inclinação distal). (Conrad et al., 2011; Porter and Fraunhofer, 2005; Jivraj and Chee, 2006; Shadid … Continued

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Reabilitação Maxilar Total com Prótese Removível Implanto Suportada

Reabilitação Maxilar Total com Prótese Removível Implanto Suportada Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Porto, 2018   Margarida Fernandes Cortez e Almeida www.posgraduacao.eu Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral.       Sumário Apesar de todas as controvérsias existentes na literatura moderna acerca das melhores opções de reabilitação sobre implantes, conseguem obter-se bons resultados com uma reabilitação removível implanto-suportada. Não sendo a fixa melhor ou pior que a opção removível, considera-se que hoje em dia cada uma tem as suas indicações específicas. É possível melhorar substancialmente a estética e a função com a reabilitação removível implanto-suportada sobre 6 implantes numa maxila com baixa densidade óssea. Existem várias técnicas cirúrgicas disponíveis para se contornar a limitação de um osso pouco denso e há que estar preparado para os imprevistos. Summary Despite every controversial aspects on modern literature about the best way to rehabilitate implants, it is still possible to obtain satisfactory results with a removable option supported by implants. The fixed option is not better or worse than the removable one, each one has it’s indications and handicaps. It is possible to greatly improve esthetics and function with a removable prothesis supported by 6 implants on a low bone density maxilla. There are a few surgical techniques to overcome the limitation of a low density bone. It is of great importance to be prepared for the unforeseen. Agradecimentos Os agradecimentos deste trabalho vão em primeiro lugar para o Dr. Anthony Farsoun, o meu tutor nesta pós-graduação pela sua paciência, profissionalismo e dedicação infindáveis. Para o Dr. Hiram Fischer por todo o conhecimento transmitido, e pelo precioso apoio que se disponibiliza para dar a todos os que ensina. Para o meu Pai por acreditar e investir sempre em mim, serei eternamente grata. Para a Dra. Catarina Cotrim, fiel companheira nesta jornada dos implantes e amiga para a vida. Para o Dr. Messias, meu namorado por me incentivar a ser uma pessoa melhor a cada dia que passa e a concretizar todos os meus objetivos. Índice de Conteúdos Introdução 3 Objetivo 3 Problema 3 Resumo de literatura 3 Caso Clínico 9 Anamnese 9 Situação clínica inicial 9 Opções terapêuticas 12 Protocolo selecionado 13 Situação clínica final 20 Discussão 20 Conclusão 24 Bibliografia 25 Índice de Imagens Figura 1 – Ortopantomografia inicial 9 Figura 2 – Fotografias iniciais de rosto 10 Figura 3 – Fotografias extra-orais da cavidade oral 10 Figura 4 – Fotografias iniciais de rosto 11 Figura 5 – Planeamento tomográfico 12 Figura 6 – Preparação da guia tomográfica 13 Figura 7 – Planeamento dos implantes 13 Figura 8 – Guia cirúrgica perfurada 14 Figura 9 – Etapas cirúrgicas planeadas 16 Figura 10 – Colocação de enxerto ósseo 17 Figura 11 – Etapas protéticas 18 Figura 12– Situação clínica Final versus inicial 20 Índice de gráficos e tabelas Tabela 1 – Comparação entre protocolo cirúrgico planeado e aplicado 22 Gráfico 1 – Diagrama das opções de reabilitação 5 Glossário DVO – dimensão vertical oclusal ISQ – quociente de estabilidade implantar (mede estabilidade dos implantes de 0 a 100) Locators® – sistema de retenção de encaixe macho-fêmea entre implantes e prótese OSTEL® – aparelho eletrónico medidor de ISQ PTFIS – prótese total fixa implanto-suportada PTR – prótese total removível muco suportada (prótese total convencional) PTRIS – prótese total removível implanto-suportada ou sobredentadura TAC – tomografia axial computorizada Introdução Objetivo Este trabalho tem como principal objetivo documentar uma das várias formas possíveis de reabilitar uma maxila edêntula. Bem como dar a conhecer outras opções clínicas e os fatores que levaram à escolha da opção que se abordará neste trabalho – Reabilitação de uma maxila edêntula com uma prótese total removível implanto-suportada por 6 implantes e com sistema de encaixe macho-fêmea. Problema Apesar da maioria dos pacientes edêntulos quando questionados, sobre prótese fixa ou removível sobre implantes terem uma clara preferência pela prótese fixa (Zitzmann cit. in Bolouri, et al., 2014)7; segundo Visser, et al. (cit. in Sadowsky 2015) existem relatos inconsistentes entre a satisfação dos pacientes reabilitados com prótese total removível implanto-suportada (PTRIS), e prótese total removível convencional (PTR). As indicações para uma ou outra opção prendem-se com limitações anatómicas e morfológicas que preconizem estabilidade e retenção adequadas para a prótese, tolerância do paciente ao recobrimento do palato, entre outros fatores. 33 Resumo de literatura Para esta revisão foram considerados artigos científicos publicados entre o ano de 2006 e 2018, pesquisados na base de dados Pubmed com as palavras chave: edentulous maxillae, atrophic maxillae rehabilitation, all on four, Locators, implant prothesis, bone expansion, surgical guide, implants maxillae. Os pacientes reabilitados com próteses implanto-suportadas tanto fixas como removíveis, reportam uma significativa melhoria funcional, estética e também de autoestima comparativamente aos reabilitados com PTR. 11 A próteses removíveis ao contrário das fixas são facilmente reparáveis, e esteticamente satisfatórias, permitem uma ótima dicção, e facilitam a higiene do paciente (Heydecke cit. in Bolouri, et al. 2014).7 Os principais fatores de insatisfação dos portadores de PTR são: falta de estabilidade e de retenção ou simplesmente a não conformação com a utilização de dentes removíveis.12 No entanto, muitos dos seus portadores estão satisfeitos, bem adaptados e praticamente sem queixas.11, 12 Se na mandíbula é quase sempre possível reabilitar com uma prótese fixa implanto- suportada, na maxila a situação é bem mais desafiante.41,33, 35 Esta diferença prende-se essencialmente com diferenças ósseas anatómicas, biomecânicas e considerações estéticas.33, 41 Segundo a classificação de Misch criada em 1998, baseada na densidade óssea avaliada clínica e radiograficamente, existem 5 tipos de osso: Osso D1 (cortical densa), D2 (cortical densa e osso trabeculado grosso), D3 (cortical óssea fina e osso trabeculado fino), D4 (osso trabecular fino e praticamente ausência de cortical) e D5 (osso não mineralizado ou imaturo). Na maxila o osso predominantemente é D3 e D4, contrastando com a mandíbula (onde predomina osso D1 e D2)33, sendo bem mais difícil obter níveis elevados de estabilidade primária de implantes colocados na maxila. Sendo este um dos principais fatores … Continued

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Reabilitação posterior em mandíbula com baixa densidade óssea: Relato de um caso clínico

  www.posgraduacao.eu   Reabilitação posterior em mandíbula com baixa densidade óssea: Relato de um caso clínico Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral Dra. Catarina Sofia Sousa Rocha Resumo Os implantes dentários tornaram-se um modo significativo de substituição dentária e revolucionaram a reabilitação oral em pacientes parcialmente ou totalmente desdentados. Um dos principais objetivos do tratamento com implantes dentários é alcançar a osteointegração ideal do implante, para a qual a estabilidade primária é considerada um fator crítico. Esta, é influenciada por fatores como o comprimento, o diâmetro, o desenho e a superfície do implante, pela técnica cirúrgica, congruência entre o implante e o osso circundante e a quantidade e qualidade deste. O termo densidade óssea tem ainda uma definição ambígua na literatura. Vários sistemas de classificação foram propostos, com o intuito de uniformizar este conceito. A sua avaliação pode ser realizada de várias formas, recorrendo a exames auxiliares de diagnóstico, à localização nos maxilares ou à sensação tátil durante a perfuração do osso. Locais com baixa densidade óssea foram relatados como maior fator de risco para uma potencial perda de implantes, quando se utiliza a técnica cirúrgica com protocolos de perfuração óssea padrão. Quando a densidade óssea diminui, a força do osso também diminui e como tal, encontra-se mais sujeito a incidência de microfraturas. A tensão está diretamente relacionada com o stress e, uma maneira este ser reduzido é reduzir as cargas mecânicas transmitidas ao implante e por sua vez ao osso. Como tal, a escolha do implante e um procedimento cirúrgico devem ser considerados de forma a otimizar a estabilidade do implante em função das características ósseas. O objetivo desta monografia é apresentar um caso clínico de uma reabilitação oral com dois implantes unitários, realizada na zona posterior esquerda de uma mandíbula com baixa densidade óssea. Abstract Dental implants have become a significant mode of dental replacement and have revolutionized oral rehabilitation in partially or fully edentulous patients. One of the main goals of dental implant treatment is to achieve optimal osseointegration of the implant, for which primary stability is considered a critical factor. This is influenced by factors such as length, diameter, design and the surface of the implant, the surgical technique, congruence between the implant and the surrounding bone and the quantity and quality of the bone. The term bone density has an ambiguous definition in the literature. Several classification systems were proposed in order to standardize this concept. Their evaluation can be performed in a variety of ways, complementary diagnostic tests, the location of the jaws or the tactile sensation during the perforation of the bone. Locations with low bone density have been reported as a major risk factor for a potential loss of implants when using the surgical technique with standard bone perforation protocols. When bone density decreases, bone strength also decreases and as such is more subject to microfracture incidence. The stress is directly related to stress and, one way this being reduced is to reduce the mechanical loads transmitted to the implant and to the bone. As such, the choice of implant and a surgical procedure should be considered in order to optimize the stability of the implant in function of the bone characteristics. The objective of this paper is to present a clinical case of an oral rehabilitation with two unitary implants, performed in the left posterior zone of a mandible with low bone density. Índice Introdução 6 Classificação óssea 7 Avaliação da densidade óssea 9 Características dos implantes para osso de baixa densidade 11 Técnica cirúrgica 12 Metodologia de Pesquisa 14 Caso Clínico 15 Fotografias Intra-Orais 16 Fotografias Extra-Orais 17 Planeamento cirúrgico e Opção de tratamento 18 Moldagens, encerado diagnóstico, confeção da guia cirúrgica e montagem em articulador 22 Abordagem cirúrgica 23 Remoção do parafuso tampão, medição do ISQ e colocação do parafuso de cicatrização 27 Discussão 29 Conclusão 34 Bibliografia 35 Índice de Figuras Figura 1 Valores de Hounsfield (HU) relacionados com a densidade óssea. Fonte: (Misch, 2008). 10 Figura 2 Fotografia Intra-Oral Frontal. 16 Figura 3 A) Fotografia Intra-Oral Lateral Direita; B) Fotografia Intra-Oral Lateral Esquerda. 16 Figura 4 A) Fotografia Intra-Oral Oclusal (Arcada Maxilar); B) Fotografia Intra-Oral Oclusal (Arcada Mandibular). 17 Figura 5 A) Fotografia Extra-Oral Frontal em repouso; B) Fotografia Extra Ora Frontal a sorrir. 17 Figura 6 A) Fotografia Extra-Oral Perfil Direito em repouso; B) Fotografia Extra-Oral Perfil Direito a sorrir. 18 Figura 7 A) Fotografia Extra-Oral Perfil Esquerdo; B) Fotografia Extra-Oral do Sorriso Perfil. 18 Figura 8 A) Medição de altura óssea disponível na região do 36; B) Medição da altura óssea disponível na região do 37; C) Medição da largura óssea disponível na região do 36; D) Medição da largura óssea disponível na região do 37. 19 Figura 9 Esquema representativo da escolha da altura e diâmetro do implante na região do 36. 20 Figura 10 Esquema representativo da escolha da altura e diâmetro do implante na região do 37. 20 Figura 11 Corte Coronal da TAC com o NAI esquerdo e direito delimitado e simulação do paralelismo do implante 36 e 37. 21 Figura 12 A) Corte sagital da simulação do implante 36; B) Corte sagital da simulação do implante 37. 21 Figura 13 A) Encerado de diagnóstico; B) Guia cirúrgica termoformada. 22 Figura 14 Montagem do duplicado do encerado em articulador. 22 Figura 15 A) Desinfeção dos tecidos extra e intra-orais com betadine; B) Descolamento de periósteo com um descolador de Molt. 23 Figura 16 A) Colocação da guia cirúrgica e verificação da sua adaptação e estabilidade; B) Marcação da posição de perfuração com a broca lança (2 milímetros). 24 Figura 17 A) Confirmação do paralelismo através de paralelizadores; B) Leito implantar do implante 36 e 37. 25 Figura 18 A) Colocação dos implantes 36 e 37; B) Colocação dos parafusos tampão nos implantes 36 e 37. 26 Figura 19 A) Radiografia para avaliação do paralelismo com o uso de paralelómetros; B) Radiografia da colocação dos implantes. 26 … Continued

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Expansão de crista alveolar e implantes em reabilitação posterior de mandíbula

  Expansão de crista alveolar e implantes em reabilitação posterior de mandíbula   www.posgraduacao.eu Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção de Diploma Universitário de Implantologia e Reabilitação Oral Dr. Gonçalo José Gonçalves da Costa Selas Resumo Os implantes dentários são, actualmente, o tratamento de eleição para a reabilitação de edentulismos parciais ou totais. No entanto, rebordos alveolares reabsorvidos com pouca largura óssea podem dificultar a colocação ideal de implantes. Nestas situações, são necessários procedimentos que aumentem a dimensão óssea vestibulo-lingual. Os enxertos ósseos e a regeneração óssea guiada são métodos tradicionais efectivos de aumento de largura em rebordos alveolares que requerem longos períodos de consolidação óssea e necessidade de segunda intervenção cirúrgica, aumentando o desconforto do paciente, o trauma e os custos de tratamento. Os enxertos ósseos podem ainda causar morbilidades na zona dadora. A técnica de expansão de crista alveolar é uma alternativa menos invasiva, válida para aumento de dimensão horizontal em rebordos ósseos estreitos com altura suficiente. Pode ser aplicada em rebordos com largura óssea entre 3 a 5 mm, permitindo a colocação de implantes no mesmo momento da expansão, sem necessidade de actos cirúrgicos adicionais, reduzindo o tempo, trauma e custos de tratamento. Esta técnica supõe a utilização de osteótomos, cinzéis, expansores horizontais ou rosqueados, podendo envolver osteotomia longitudinal de crista. Os expansores rosqueados possibilitam a reposição e condensação lateral do osso medular, permitindo a expansão das corticais e obtenção de maior largura óssea. É um procedimento rigoroso que implica actuação cirúrgica devidamente contemporizada para que, lenta e gradualmente, o osso se possa acomodar e flexibilizar, alcançando-se assim a expansão de crista alveolar necessária para a colocação de implante. Neste trabalho é apresentado um caso clínico de reabilitação posterior de mandíbula, no qual pela existência de rebordo alveolar parcialmente atrófico, foi necessário utilizar a técnica de expansão de crista alveolar com expansores rosqueados. No mesmo momento da expansão, colocaram-se dois implantes para reabilitação do 4.6 e 4.7. Após período de consolidação e osteointegração, propuseram-se coroas metalo-cerâmicas ferulizadas e aparafusadas para reabilitação protética dos implantes. Abstract Dental implants are now considered treatment of choice for partial or total edentulism rehabilitation. Insufficient width of the resorbed alveolar ridge often prevents ideal implant. In these situations, bone augmentation procedures to increase buccolingual dimension are needed. Although bone grafts and guided bone regeneration are effective traditional methods used to augment alveolar ridges, they require long periods for bone consolidation and a need for a second surgery, increasing patient discomfort, trauma and cost to the treatment. Additionally, bone grafting may cause morbidity at a donor site. Alveolar crest expansion technique is a valid alternative, less invasive, for horizontal dimension augmentation in narrow bone ridges with sufficient height. It can be applied on 3 to 5 mm width bone ridges, allowing implant placement at the same expansion moment without needing additional surgical procedures, reducing trauma to the patient and overall treatment time and costs. Osteotomes, chisels, horizontal or screw expanders could be used in this technique, which may involve a longitudinal osteotomy on the residual bone ridge. The use of screw expanders leads to a lateral marrow bone repositioning and condensing, enabling cortical plates expansion and increasing alveolar crest horizontal dimension. This is a rigorous procedure that requires precise surgical action pace for a slow and gradual bone stretching and arrangement, inducing alveolar bone crest expansion, necessary for implant placement. This paper presents a posterior mandibular rehabilitation clinical case, in which due to a partially resorbed alveolar ridge, it was necessary to apply expansion alveolar crest technique, using screw expanders to do it. At the very moment of expansion, two dental implants were placed to rehabilitate missing last right molars, 4.6 and 4.7. After consolidation and osseointegration period, splinted and screw retained metal-ceramic crowns were proposed for implant prosthetic rehabilitation. Índice Introdução 1 Materiais e métodos 3 Caso clínico 5 Fotografias extra-orais 6 Fotografias intra-orais 7 Exames complementares de diagnóstico 8 Ortopantomografia 8 Tomografia Computorizada 9 Planeamento do posicionamento dos implantes do 4.6 e 4.7 10 Modelos montados em articulador semi-ajustável 13 Enceramento de diagnóstico 14 Proposta de tratamento 15 Implantes Infra da Signo Vinces® 17 Técnica cirúrgica 18 Resultados pós-cirúrgicos 25 Reabilitação protética dos implantes 27 Impressões 27 Coroas metalo-cerâmicas sobre implantes do 4.6 e 4.7 29 Discussão 30 Conclusão 33 Bibliografia 34 Índice de figuras Figura 1. Fotografia frontal 6 Figura 2. Fotografia em sorriso frontal 6 Figura 3. Fotografia de perfil direito 6 Figura 4. Fotografia de perfil esquerdo 6 Figura 5. Fotografia lateral direita 7 Figura 6. Fotografia lateral esquerda 7 Figura 7. Fotografia frontal 7 Figura 8. Fotografia oclusal superior 7 Figura 9. Fotografia oclusal inferior 7 Figura 10. Ortopantomografia 8 Figura 11. Anatomia mandibular 9 Figura 12. Trajecto do nervo alveolar inferior 10 Figura 13. Cortes axiais demonstrativos da largura óssea 10 Figura 14. Cortes sagitais do leito implantar do 4.6 11 Figura 15. Cortes sagitais do leito implantar do 4.7 11 Figura 16. Posicionamento dos implantes 12 Figura 17. Modelos montados em articulador semi-ajustável 13 Figura 18. Modelos em articulador com enceramentos de diagnóstico 14 Figura 19. Vista oclusal dos enceramentos de diagnóstico do 4.6 e 4.7 15 Figura 20. Modelo de gesso obtido pelo enceramento e guia cirúrgica 15 Figura 21. Expansores rosqueados da Implant Microdent System® 16 Figura 22. Implante com combinação de plataforma switching e conexão interna em cone morse, in Koutouzis, Theofilos, 2011 17 Figura 23. Incisão longitudinal de crista 18 Figura 24. Descolamento de retalho de espessura total 18 Figura 25. Paralelisador inserido em leito implantar do 4.6 19 Figura 26. Radiografia de confirmação de orientação de instrumentação e grau de paralelismo do 4.6 19 Figura 27. Radiografia de confirmação de orientação de instrumentação e grau de paralelismo do 4.7 20 Figura 28. Leitos implantares do 4.6 e 4.7 após preparação com broca lança 20 Figura 29. Inserção de expansor rosqueado de 3,5 mm de diâmetro com auxílio de mecanismo de rotação 20 Figura 30. Inserção de expansor rosqueado de 4,5 mm de diâmetro … Continued

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Reabilitação Oral Total de Pacientes Geriátricos: A partir da Prótese Removível Convencional até à Prótese Implanto-muco-Suportada (Overdenture)

      Reabilitação Oral Total de Pacientes Geriátricos: A partir da Prótese Removível Convencional até a Prótese Implanto-muco-Suportada (Overdenture) Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau de Pós-Graduado em Implantologia e Reabilitação Oral. Dra Sara Liliana Diogo Lopes Resumo Os idosos sofrem de diferentes doenças relacionadas com a saúde oral. As infeções dentárias ou a perda de dentes precária pode agravar as doenças crónicas como diabetes, asma, artrite, sistema renal e/ou sistema cardiovascular. Uma overdenture suportada por implantes pode ser praticamente como prótese total convencional removível; na medida que permite ao individuo a sua remoção para fazer a higiene por exemplo. Esta, reduz a reabsorção óssea, tem maior estabilidade de prótese dentária, melhor manutenção e melhor estética. Implantar a overdenture suportada pode reduzir a quantidade de tecido mole remanescente, a cobertura da mucosa e extensão da prótese. Levando à diminuição da reabsorção óssea, redução ou eliminação do movimento da prótese, melhora a estética, melhora a oclusão, melhora a carga de oclusão e a manutenção da dimensão vertical oclusal bem como melhora da mastigação pelo individuo. As próteses convencionais dependem da crista alveolar residual e da mucosa para suporte e retenção. Geralmente, os pacientes encontram na overdenture suportada por implantes como forma de tratamento com mais sucesso por melhor retenção e estabilidade. Foi efetuado um estudo de caso, uma paciente do sexo feminino, com 62 anos de idade, não fumadora e sem qualquer patologia ou terapêutica. Desdentada total superior e parcial inferior (Figs. 1), com o objetivo de reabilitação total, uma vez que não suportava até à data a utilização das próteses anteriores devido à sua desadaptação por fator de tempo de utilização bem como alterações na mucosa e estrutura óssea. Estavam totalmente desadaptadas e a paciente vivia sem as próteses removíveis em boca. Para se chegar ao planeamento definitivo e execução do tratamento por meio da prótese, a paciente foi submetida a uma criteriosa avaliação, com relação ao suporte labial, linha do sorriso e condição de higiene, com o objetivo de estabelecer o plano de tratamento com a maior previsibilidade possível, atendendo às expectativas da paciente. Palavras-chave: implantes; overdenture; Remoção de dentes, Prótese total removível The elderly suffer from different diseases related to oral health. Dental infections or tooth loss can aggravate chronic diseases such as diabetes, asthma, arthritis, kidney, cardiovascular system. An overdenture supported by implants may be practically like conventional full dentures and removable dentures. These, reduce bone resorption, greater stability of the prosthesis, better maintenance and better esthetics. Deploying the supported overdenture can reduce the amount of soft tissue, the coverage and extension of the prosthesis. Include decreased bone resorption reduction or elimination of prosthesis movement, improves aesthetics improves occlusion improves occlusion load and maintains vertical occlusal dimension. Conventional prostheses depend on residual alveolar ridge and mucosa for support and retention. Generally, patients find implant-supported overdenture as the most successful form of treatment. A case study was carried out, a 62-year-old female patient, non-smoker and without any pathology or therapy. Complete upper and partial lower edentulous (Figs 1), sought the clinic for rehabilitation. In order to arrive at definitive planning and execution of the treatment through the prosthesis, the patient underwent a careful evaluation, regarding the labial support, smile line and hygiene condition, in order to establish the treatment plan with the highest predictability, meeting the expectations of the patient. Keywords: implants; overdenture; Removal of teeth, Total removable prosthesis Dedico este trabalho a todos os meus familiares e amigos pela força e perseverança que me transmitiram no decorrer deste curso e por me guiarem pelo caminho certo da Vida. Ao Coordenador de Curso, o Professor Doutor Hiram Fischer Trindade, pela disponibilidade e orientação no decorrer deste ano. Ao Orientador, o Doutor Alexandre Wanderley, pela sua disponibilidade e amabilidade ao longo deste tempo. À estimada Regina Akatsuka, a Técnica de Prótese Dentária mais querida que conheci. À minha mãe por nunca desistir de mim e pela confiança que teve neste primeiro caso clínico cirúrgico. O meu Muito Obrigada! – Introdução 1 – Revisão literária 2 A reabilitação oral total de pacientes geriátricos 2 Comorbidade 4 A prótese removível convencional e a prótese muco-implanto suportada (overdenture). 5 – Materiais e Métodos 11 – Estudos de caso 11 Relato de caso clínico 12 Plano de tratamento 14 Fase cirúrgica e Fase protética 18 – Discussão 32 – Conclusão 37 – Bibliografia 39 Anexo 1 – Dados Clinicos do Paciente 43 Anexo 2 – Consentimento Informado 44 Figura 1 – Avaliação da paciente antes do tratamento 13 Figura 2 – Linha do sorriso e fotos iniciais da paciente 13 Figura 3 – Situação inicial da paciente 14 Figura 4 – Alguns dias após extração dos dentes 15 Figura 5 – Após extração de todos os dentes 15 Figura 6 – A montagem em articulador na paciente 16 Figura 7 – Prova de cera 17 Figura 8 – Protocolo de implantação de implantes 18 Figura 9 – Planeamento da cirurgia, colocação de implantes na zona anterior da mandibula . 19 Figura 10 – Tipos de implantes utilizados 19 Figura 11 – Incisão retilínea 20 Figura 12 – Colocação de quatro implantes 20 Figura 13 – Paralelismo entre implantes e sistema locator usado Abut,emt for Astra 4,0X5mm 22 Figura 14 – Guia cirurgia usada para orientação das brocas durante cirurgia 23 Figura 15 – Paciente após cirurgia 24 Figura 16 – Cirurgia com colocação da guia para orientação 24 Figura 17 – Moldagem dos locatores para fixar a prótese inferior 26 Figura 18 – Medida do ISQ índice de estabilidade primaria apos cirurgia 26 Figura 19 – Instalação dos implantes na arcada inferior 27 Figura 20 – Radiografia do início do tratamento 30 Figura 21 – Radiografia do final do tratamento 30 Figura 22 – Guia cirurgica 32 Figura 23 – Guia radiológica 32 Figura 24 – Resultado final do tratamento 35 Figura 25 – Fotografia intraoral da paciente com prótese 36 ‌- Introdução A população idosa está a aumentar significativamente. É um grupo … Continued

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Implantes Múltiplos na Maxila para Suporte e Retenção de Sobredentadura

  Implantes Múltiplos na Maxila para Suporte e Retenção de Sobredentadura Dissertação apresentada à Univerisdade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do grau do Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral. Dra Claudia Laurino da Silveira Grota Resumo Atualmente, a sobredentadura removível implanto-suportada é considerada como sendo uma opção terapêutica de reabilitação para pacientes edêntulos bastante viável, motivo pelo qual é frequentemente adotada pelo profissional de Medicina Dentária. O objetivo do presente trabalho é analisar a eficiência das sobredentaduras removíveis implanto- suportadas na maxila para a reabilitação oral dos pacientes, tal como apresentar a sua comparação com as próteses fixas implanto-suportadas. Para tal, procedeu-se a uma revisão da literatura e à apresentação de um caso clínico. A pesquisa bibliográfica foi realizada através de motores de busca (PubMed, Scielo e Journal of Dental Implants) e da consulta de livros, tendo-se selecionado artigos entre 1993 e 2016, escritos em português, inglês e espanhol. Conclui-se, no presente trabalho, que as sobredentaduras removíveis implanto-suportadas, e enquanto opção terapêutica, apresentam elevadas taxas de sucesso a longo prazo, proporcionando uma enorme satisfação aos pacientes, seja a nível estético, seja a nível funcional, devido à sua estabilidade, retenção, facilidade de manutenção e de higienização e ao seu baixo custo. Palavras Chave: Implantes; Locators; Maxila; Sobredentadura; Reabilitação oral; Removível. Nowadays, implant-supported removable overdenture is considered to be an extremely viable therapeutic rehabilitation option, namely for edentulous patients, which is why it is frequently adopted by professionals. The main goal of the present work is to analyze the efficiency of implant-supported removable overdentures in the maxilla for the oral rehabilitation of patients, as well as to compare them with implant-supported fixed prostheses. Hence, we carried out a literature review and presented a clinical case. The bibliographic research was carried out through several search engines (PubMed, Scielo and the Journal of Dental Implants) and by analyzing several books. The selected articles were published between 1993 and 2016 and are written in Portuguese, English and Spanish. We conclude that implant-supported removable overdentures, and as a therapeutic option, present high success rates in the long term, highly satisfying the patients, both in terms of aesthetic and of functionality, mainly due to their stability, retention, ease of maintenance and hygiene and their lower cost.   A Deus, amigo sempre presente, fonte de paz interior e de força para eu seguir sempre adiante. Aos meus familiares por suportarem a distância física e temporal, grande sacrifício para todos. Ao amado companheiro Sebastião, que sempre me inspirou e me deu forças para que eu completasse mais esta etapa importante em minha vida, e que irá trazer maior qualidade de vida para toda a família. Ao meu filho adorado que, apesar da enorme distância física, esteve a cada dia presente, a apoiar-me em minha jornada. Às minhas filhas queridas que viajaram comigo nessa nova empreitada e se dedicaram com amor à escola e à nova rotina. Aos amigos, que sempre incentivaram meus sonhos e estiveram sempre ao meu lado, ao meu irmão de sangue e de alma Luiz Antonio Bloem da Silveira Junior, ao querido mestre Paulo Tone, à minha nova família do Centro Europeu de Pós Graduação e em especial à querida Maria da Cruz, sempre a ajudar-me sem medir esforços. Aos meus amigos Melissa Roso, Tatiana Onuma pela amizade e companheirismo que recebi em todos momentos. Em especial ao querido Prof. Antony Faourson, orientador e pessoa maravilhosa, fundamental nesta árdua trajetória, que acompanhou-me ao longo desse projeto final com dedicação, carinho e firmeza. Índice Introdução 1 Enquadramento Teórico 3 Implantes 3 Sobredentaduras 4 Tipos de sobredentaduras 5 Desvantagens e vantagens 6 Sistemas de retenção 8 Alguns fatores de risco 10 Taxa de sucesso 13 Caso Clínico 15 Planeamento cirúrgico 17 Protocolo cirúrgico 19 Discussão 25 Conclusão 27 Bibliografia 28 Índice de Figuras Figura 1 – Desvantagens das sobredentaduras sobre implantes (Misch, 2014) 6 Figura 2 – Vantagens das sobredentaduras sobre implantes (Misch, 2014) 7 Figura 3 – Dois implantes independentes na zona anterior da mandíbula com um attachment O’ring (Burns, 2000) 9 Figura 4 – Dois implantes na zona anterior da mandíbula com attachment em barra (Burns, 2000) 9 Figura 5 – Dois implantes com locators (Quiroz et al., 2014) 10 Figura 6 – Fotografia extra-oral frontal em repouso 15 Figura 7 – Fotografia extra-oral frontal a sorrir 15 Figura 8 – Fotografia extra-oral de perfil do lado direito 16 Figura 9 – Fotografia da prótese total removível superior e da sobredentadura inferior . 16 Figura 10 – Fotografia intra-oral frontal com a boca fechada 16 Figura 11 – Fotografia intra-oral da arcada inferior 16 Figura 12 – Fotografia intra-oral da arcada superior 17 Figura 13 – Fotografia do plano Y do planeamento cirúrgico inicial dos 4 implantes na maxila 17 Figura 14 – Fotografia do plano Z do planeamento cirúrgico inicial dos 4 implantes na maxila 17 Figura 15 – Fotografia da prótese total superior removível que serviu para confecionar a guia cirúrgica 18 Figura 16 – Corte sagital na zona 13 18 Figura 17 – Corte sagital na zona 14 18 Figura 18 – Corte sagital na zona 24 18 Figura 19 – Corte sagital na zona 25 18 Figura 20 – Perfuração inicial 21 Figura 21 – Perfurações do 23 e 24 21 Figura 22 – Colocação do implante no quadrante esquerdo 22 Figura 23 – Realização das suturas 22 Figura 24 – Fotografia final após a realização de todas as suturas (simples e contínuas) . 23 Figura 25 – Fotografia após a remoção das suturas 24 Figura 26 – Fotografia frontal após a remoção das suturas 24 Tabela 1 – Avaliação dos vários parâmetros para a colocação de implantes nos pacientes (adaptada de Renouard & Rangert, 2012) 11 Tabela 2 – Fatores de risco exógenos e endógenos (adaptada de Esposito et al., 1998)12 OHIP-Edent – Oral Health Impact Profile Edent ‌Introdução De acordo com Rosa, Zardo e Neto (2003), o planeamento da reabilitação protética com recurso a implantes está diretamente associado à saúde bucal atual do paciente, motivo … Continued

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Expansão da Crista Alveolar na Maxila com Expansores Digitais: Relato de um Caso Clínico

  Expansão da Crista Alveolar na Maxila com Expansores Digitais: Relato de um Caso Clínico Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Porto, 2018   Dissertação apresentada à Univerisdade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral. Dra. Ana Maria Das Neves Ferreira Rodrigues A perda de dentes leva a alterações na cavidade oral, entre as quais, a reabsorção do rebordo alveolar o que por sua vez compromete a estética. Para reabilitar a cavidade oral é necessário recorrer ao uso de próteses parciais ou totais removíveis, prótese fixa ou implantes. Um dos pré-requisitos para a colocação e sucesso de implantes é a quantidade e qualidade óssea. Aquando a existência de um rebordo alveolar atrófico podemos recorrer a várias técnicas para aumentar a espessura do rebordo alveolar, como por exemplo a regeneração óssea guiada, distração osteogénica, enxerto ósseo ou expansão da crista alveolar. O presente caso clínico descreve a colocação de implantes na região dos dentes 15 e 16 onde o rebordo alveolar se apresenta atrófico, com uma deficiência de osso, no sentido horizontal. Para a resolução deste problema foi selecionada a técnica de expansão da crista alveolar, para aumentar a espessura do rebordo, recorrendo a expansores cónicos digitais. Por meio desta técnica o rebordo alveolar atingiu de espessura 7 mm, sem ter de recorrer à colocação de enxerto ósseo. A técnica de expansão da crista alveolar permite o aumento da crista alveolar promovendo desta forma a estabilidade primária dos implantes e consequentemente sucesso a longo- prazo dos implantes. Na realização deste trabalho também foi efetuada uma revisão bibliográfica baseada numa pesquisa de artigos em bases de dados assim como, a consulta de livros em formato digital. The loss of teeth leads to alterations in the oral cavity, among which, the reabsorption of the alveolar ridge which consequently compromises the aesthetics. To rehabilitate the oral cavity, it is necessary to resort to the application of partial or total removable dental prosthesis, fixed prosthesis or implants. One of the prerequisites for a successful placement of implants is the quantity and quality of the bone. When in presence of an atrophic alveolar ridge we can use several techniques to increase the thickness of the alveolar ridge, such as guided bone regeneration, osteogenic distraction, bone grafting or expansion of the alveolar ridge. The present clinical case describes the placement of implants in the region of 15 and 16 teeth in which the alveolar ridge is characterized atrophic, with a deficiency in the horizontal plan. In order to solve this problem, the alveolar crest expansion technique was chosen to increase the thickness of the ridge using digital conical expanders. Through this technique, the alveolar ridge reached a thickness of 7 mm, solving the problem without the placement of a bone graft. The technique of expanding the alveolar crest allows the increase the alveolar ridge, consequently promoting the primary stability of the implants and consequently long-term success of the implants. In the accomplishment of this work a bibliographic review was also carried out based on a research of articles in databases and also the consultation of books in digital format. Keywords: “Dental implants”, AND “Crest expansion technique” AND “,” bone ridge expansion “AND”, “bone expansion” AND “alveolar ridge augmentation”. Dedicatória Dedico primeiramente este trabalho a Deus, por ser essencial na minha vida, autor do meu destino, meu guia, minha Luz, o meu amparo. Obrigada pela tua presença vinte e quatro horas por dia, Obrigada por me pegar na mão e nunca em momento algum a largar, principalmente na presença de inúmeros obstáculos, Obrigada meu Deus pelo teu amparo, pelo teu Amor incondicional, saúde e paz, Obrigada meu Deus pelo Sucesso, pela oportunidade de a cada dia poder evoluir em todos os sentidos na minha Vida, Obrigada meu Deus por todas estas oportunidades que me proporcionaste e proporcionas em toda a minha existência, Estas minhas míseras palavras não são o suficiente para quantificar o quanto eu me sinto inteiramente grata a ti meu Deus, nem denotam o quanto eu te amo e venero, Obrigado meu Deus, por dares ordem aos teus anjos para me guardarem em todos os meus caminhos. Sem a tua presença, a minha vida não teria qualquer sentido, Obrigado por TUDO meu Deus. Dedico à Ândria, a minha filha maravilhosa, razão da minha essência, do meu ser, a luz que ilumina a minha vida. Obrigada pelo apoio incondicional em todos os momentos, pois sem ti nenhuma conquista valeria a pena. Obrigada pela tua infinita paciência e compreensão pelas minhas ausências enquanto me dedicava a estudar e a trilhar este caminho. Sem ti tudo seria impossível. A ti Ândria além desta dedicatória de conquista, dedico a minha Vida, a minha essência. Tenho muito Orgulho em te ter como Filha. Ao meu pai, Porfírio Rodrigues dos Santos (in memoriam), que infelizmente não pode estar mais presente na minha vida, mas não poderia deixar de lhe dedicar estas palavras. Foi sem dúvida, um exemplo a seguir pela sua persistência, humildade e Força. Obrigada pelo carinho, amor e pelos princípios morais e éticos que me incutiu. Saudades eternas. Agradecimentos A realização deste trabalho contou com importantes apoios e incentivos sem os quais não se tinha tornado realidade e aos quais estarei eternamente grata. Ao meu Mentor Anthony Farsoun. pelo apoio, disponibilidade, motivação, força e pelo seu conhecimento, sem dúvida um exemplo a seguir. Ao Professor Hiram Fischer, pelo seu conhecimento, apoio e disponibilidade, um exemplo a seguir, orgulho-me por ter sido, meu professor, A toda a equipa do corpo docente do Centro de estudos pós-graduação do Porto, Aos meus colegas e funcionarias do Centro de estudos pós-graduação do Porto, sempre muito prestáveis, Meus agradecimentos á Universidade Fernando Pessoa, Agradeço aos professores e funcionários por toda a disponibilidade e motivação, Aos meus familiares que acreditaram em mim e me apoiaram sempre a seguir em frente, À minha mãe por todo o amor, dedicação, carinho e confiança, Ao meu irmão, cunhada e sobrinho por me apoiarem e encorajarem de forma … Continued

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Reabilitação unitária em maxila posterior sobre implante

Reabilitação unitária em maxila posterior sobre implante     Trabalho apresentado à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção de grau de Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral Dr. Rui Valente Resumo O presente trabalho relata um caso clínico de reabilitação fixa em maxila posterior com recurso a implante dentário. A região posterior da maxila apresenta determinadas limitações em especial a baixa densidade óssea, promotora de uma menor taxa de sucesso e lenta osteo-integração. Novas técnicas como tratamentos de superfície nos implantes dentários, plataforma switch e conexão em cone morse, têm promovido maiores taxas de sucesso mesmo na região posterior da maxila. Não esquecendo neste processo, a necessidade de ter em conta determinados fatores de risco que podem condicionar o sucesso do caso clínico, como é o caso de bruxismo, hábitos tabágicos entre outros. Com uma boa avaliação e planeamento, foi possível obter ótimos resultados em linha com a literatura consultada, garantindo uma reabilitação fixa que se espera com bons resultados a longo prazo. Abstract The current study reports a clinical case of a fixed rehabilitation in posterior maxilla using dental implant. The posterior maxilla it is a region with known limitations specially a low bone density, that leads to a lower success rate and a slow osseointegration. New techniques as surface treatments in dental implants, switch platform and cone morse connection, have been promoting higher success rates even in the posterior maxilla. In this treatment it wasn’t forgot the necessity of taking in account certain risk factors that condition the success of the clinical case, such as bruxism, smoking habits. With a good evaluation and planning, it was possible to obtain great results accordingly with the read literature, ensuring a fixed rehabilitation with long-term good results. Agradecimentos À minha madrinha, Maria da Luz Antunes, uma excelente pessoa e entendida em investigação científica. Sem ela este trabalho teria demorado muito mais tempo e com objetivos menos claros! Aos meus pais, pela infinita paciência e suporte que me dão, para concluir com esforço e dedicação mais uma etapa profissional. Ao Gonçalo Selas e à Catarina Rocha, fotógrafos de serviço sem os quais este trabalho não teria fotografias. À equipa docente que nos preparou, acompanhou e esclareceu, antes, durante e ainda hoje nos casos clínicos. À Maria da Cruz que fez um formidável trabalho de agente facilitadora nas várias fases do processo. Mesmo nos momentos mais difíceis, arranjou solução para quase toda a maleita. Índice I: Introdução 1 Planeamento do Caso Clínico 8 Fase Cirúrgica 15 Fase Protética 22 II: Discussão 26 III: Conclusões 29 IV: Bibliografia 30 Índice de Figuras Figura 1 – Representação esquemática de palavras chave e respetivas combinações 1 Figura 2 – Ilustração das diferenças entre as várias superfícies comparadas com tratamento de superfície SLA (primeira e terceira amostra) e SLActive (segunda e quarta amostra (Murphy et al., 2017) 4 Figura 3 – Imagem ilustrativa do implante plataforma switch (a) e matched (b) (Santiago et al., 2016) 5 Figura 4 – Odontograma 8 Figura 5 – Fotografias extraorais. Frontal em repouso (topo esquerdo), frontal em sorriso natural (topo direito), lateral esquerdo em repouso (inferior esquerdo) e lateral direito em repouso (inferior direito) 9 Figura 6 – Fotografias intraorais. Superior: lateral esquerda (esquerda), frontal em máxima intercuspidação (centro) e lateral direita (direita); Inferior: oclusal superior (esquerda) e oclusal inferior (direita) 10 Figura 7 – Enceramento de diagnóstico em modelos de estudo, montados em articulador semiajustável 10 Figura 8 – Tomografia computorizada – Cortes Horizontais. Imagens à direita, pormenor de todos os cortes da região a reabilitar 11 Figura 9 – Tomografia computorizada – Cortes Sagitais da região a reabilitar 11 Figura 10 – Imagens da TC. Linha curva cinza identifica a perda óssea no sentido vestibulo-lingual (corte axial); medidas em milímetros do volume ósseo disponível (corte sagital esquerdo); densidades ósseas na zona recetora (corte sagital direito) 12 Figura 11 – Cortes sagitais da TC com simulação do implante dentário na região do 16 (superior). Simulações 3D da colocação do implante dentário na região do 16 (inferior) . 13 Figura 12 – Incisão supracrestal com descarga intrassulcular ao redor dos dentes 14 e 17 (esquema à direita) 15 Figura 13 – Marcação com guia cirúrgica (esquerda) e confirmação radiográfica (direita) . 16 Figura 14 – Desgaste seletivo da face mesial do segundo molar 16 Figura 15 – Radiografias de confirmação da progressão da broca lança 17 Figura 16 – Utilização de prolongador de broca 17 Figura 17 – Transporte do implante dentário 18 Figura 18 – Colocação mecânica de dois terços do implante dentário 19 Figura 19 – Finalização da colocação do implante dentário manualmente 19 Figura 20 – Radiografia final com o implante dentário paralelo à raiz do pré-molar 20 Figura 21 –Análise de Frequência de Ressonância no dia da cirurgia 20 Figura 22 – Teste de Análise de Frequência de Ressonância após dois meses 22 Figura 23 – Radiografia com pilar de transferência bem colocado no implante dentário . 23 Figura 24 – Confirmação de moldeira aberta com palato estabilizado com godiva 23 Figura 25 – Impressão definitiva 24 Figura 26 – Esquema de cores enviado ao laboratório 24 Índice de Tabelas Tabela 1 – Classificação do osso em densidade (Misch, Kircos e Resnik, 2008) 2 Tabela 2 – Medidas recolhidas por intermédio da TC em milímetros. 14 ‌I: Introdução O presente trabalho visa abordar a realização de um caso clínico de reabilitação com recurso a implantes dentários na região posterior da maxila, recorrendo a técnicas e métodos baseados na evidência científica. Para a realização deste trabalho procedeu-se a uma revisão bibliográfica integrativa com consulta na base de dados MEDLINE, a partir da plataforma PubMed. Limitou-se a pesquisa temporalmente aos artigos publicados nos últimos cinco anos. Dos artigos relevantes foram incluídas as revisões sistemáticas, os estudos de controlo randomizado, os estudos de coorte e os estudos caso-controlo. A revisão bibliográfica foi realizada através da combinação das seguintes palavras-chave: dental implants (MeSH term), drilling, low density bone, narrowing, osseointegration (MeSH term), platform switching, posterior maxilla, … Continued

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Colocação de Implantes na Maxila com Expansão da Cortical Óssea

      Expansão da Crista Alveolar na Maxila com Expansores Digitais: Relato de um Caso Clínico Dissertação apresentada à Univerisdade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do Diploma Universitário em Implantologia e Reabilitação Oral. Dra Ana Maria Das Neves Ferreira Rodrigues A perda de dentes leva a alterações na cavidade oral, entre as quais, a reabsorção do rebordo alveolar o que por sua vez compromete a estética. Para reabilitar a cavidade oral é necessário recorrer ao uso de próteses parciais ou totais removíveis, prótese fixa ou implantes. Um dos pré-requisitos para a colocação e sucesso de implantes é a quantidade e qualidade óssea. Aquando a existência de um rebordo alveolar atrófico podemos recorrer a várias técnicas para aumentar a espessura do rebordo alveolar, como por exemplo a regeneração óssea guiada, distração osteogénica, enxerto ósseo ou expansão da crista alveolar. O presente caso clínico descreve a colocação de implantes na região dos dentes 15 e 16 onde o rebordo alveolar se apresenta atrófico, com uma deficiência de osso, no sentido horizontal. Para a resolução deste problema foi selecionada a técnica de expansão da crista alveolar, para aumentar a espessura do rebordo, recorrendo a expansores cónicos digitais. Por meio desta técnica o rebordo alveolar atingiu de espessura 7 mm, sem ter de recorrer à colocação de enxerto ósseo. A técnica de expansão da crista alveolar permite o aumento da crista alveolar promovendo desta forma a estabilidade primária dos implantes e consequentemente sucesso a longo- prazo dos implantes. Na realização deste trabalho também foi efetuada uma revisão bibliográfica baseada numa pesquisa de artigos em bases de dados assim como, a consulta de livros em formato digital. The loss of teeth leads to alterations in the oral cavity, among which, the reabsorption of the alveolar ridge which consequently compromises the aesthetics. To rehabilitate the oral cavity, it is necessary to resort to the application of partial or total removable dental prosthesis, fixed prosthesis or implants. One of the prerequisites for a successful placement of implants is the quantity and quality of the bone. When in presence of an atrophic alveolar ridge we can use several techniques to increase the thickness of the alveolar ridge, such as guided bone regeneration, osteogenic distraction, bone grafting or expansion of the alveolar ridge. The present clinical case describes the placement of implants in the region of 15 and 16 teeth in which the alveolar ridge is characterized atrophic, with a deficiency in the horizontal plan. In order to solve this problem, the alveolar crest expansion technique was chosen to increase the thickness of the ridge using digital conical expanders. Through this technique, the alveolar ridge reached a thickness of 7 mm, solving the problem without the placement of a bone graft. The technique of expanding the alveolar crest allows the increase the alveolar ridge, consequently promoting the primary stability of the implants and consequently long-term success of the implants. In the accomplishment of this work a bibliographic review was also carried out based on a research of articles in databases and also the consultation of books in digital format.   Dedicatória Dedico primeiramente este trabalho a Deus, por ser essencial na minha vida, autor do meu destino, meu guia, minha Luz, o meu amparo. Obrigada pela tua presença vinte e quatro horas por dia, Obrigada por me pegar na mão e nunca em momento algum a largar, principalmente na presença de inúmeros obstáculos, Obrigada meu Deus pelo teu amparo, pelo teu Amor incondicional, saúde e paz, Obrigada meu Deus pelo Sucesso, pela oportunidade de a cada dia poder evoluir em todos os sentidos na minha Vida, Obrigada meu Deus por todas estas oportunidades que me proporcionaste e proporcionas em toda a minha existência, Estas minhas míseras palavras não são o suficiente para quantificar o quanto eu me sinto inteiramente grata a ti meu Deus, nem denotam o quanto eu te amo e venero, Obrigado meu Deus, por dares ordem aos teus anjos para me guardarem em todos os meus caminhos. Sem a tua presença, a minha vida não teria qualquer sentido, Obrigado por TUDO meu Deus. Dedico à Ândria, a minha filha maravilhosa, razão da minha essência, do meu ser, a luz que ilumina a minha vida. Obrigada pelo apoio incondicional em todos os momentos, pois sem ti nenhuma conquista valeria a pena. Obrigada pela tua infinita paciência e compreensão pelas minhas ausências enquanto me dedicava a estudar e a trilhar este caminho. Sem ti tudo seria impossível. A ti Ândria além desta dedicatória de conquista, dedico a minha Vida, a minha essência. Tenho muito Orgulho em te ter como Filha. Ao meu pai, Porfírio Rodrigues dos Santos (in memoriam), que infelizmente não pode estar mais presente na minha vida, mas não poderia deixar de lhe dedicar estas palavras. Foi sem dúvida, um exemplo a seguir pela sua persistência, humildade e Força. Obrigada pelo carinho, amor e pelos princípios morais e éticos que me incutiu. Saudades eternas. Agradecimentos A realização deste trabalho contou com importantes apoios e incentivos sem os quais não se tinha tornado realidade e aos quais estarei eternamente grata. Ao meu Mentor Anthony Farsoun. pelo apoio, disponibilidade, motivação, força e pelo seu conhecimento, sem dúvida um exemplo a seguir. Ao Professor Hiram Fischer Tridade, pelo seu conhecimento, apoio e disponibilidade, um exemplo a seguir, orgulho-me por ter sido, meu professor, A toda a equipa do corpo docente do Centro de estudos pós-graduação do Porto, Aos meus colegas e funcionarias do Centro de estudos pós-graduação do Porto, sempre muito prestáveis, Meus agradecimentos á Universidade Fernando Pessoa, Agradeço aos professores e funcionários por toda a disponibilidade e motivação, Aos meus familiares que acreditaram em mim e me apoiaram sempre a seguir em frente, À minha mãe por todo o amor, dedicação, carinho e confiança, Ao meu irmão, cunhada e sobrinho por me apoiarem e encorajarem de forma incondicional em todas as etapas da minha vida, Ao Júlio Ladeira pelo amor, carinho, motivação e dedicação. Obrigada pela força, por estar sempre a meu lado … Continued

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A Implantologia como opção terapêutica na reabilitação do sector antero-superior

    A Implantologia como opção terapêutica na reabilitação do sector antero-superior Dr. Fernando André Moreira Rodrigues Dissertação apresentada à Universidade Fernando Pessoa como parte dos requisitos para obtenção do Diploma na Pós-Graduação em Implantologia e Reabilitação Oral Abstract Nowadays, Implantology appears as an excellent hypothesis for the rehabilitation of edentulous spaces, namely in the aesthetic zone. This gains more impact by the aesthetic standards that define today’s Society, patterns that are increasingly demanding and gaining more and more importance, often overlapping with all others. This work demonstrates how the rehabilitation of the antero-superior sector can be performed using Implantology, allowing to achieve, with safety and predictability, clinical and aesthetic success. In this case, two implants were used in the position of the lateral incisors and the rehabilitation was done with a metal-ceramic bridge supported by these two implants. Resumo Nos dias de hoje, a Implantologia surge como uma excelente hipótese para a reabilitação dos espaços edêntulos, nomeadamente na zona estética. Isto ganha mais impacto devido aos padrões estéticos que definem a Sociedade de hoje em dia, padrões esses que são cada vez mais exigentes e que ganham cada vez mais importância, sobrepondo-se, muitas vezes, a todos os outros. Este trabalho demonstra como a reabilitação do sector antero-superior pode ser realizado recorrendo à Implantologia, permitindo alcançar, com segurança e previsibilidade, o sucesso clínico e estético. Neste caso foram utilizados dois implantes na posição dos incisivos laterais e a reabilitação foi feita com uma ponte metal-cerâmica suportada por estes dois implantes. Índice Introdução… 1 Caso clínico Paciente 5 Fotografias Extra-orais… 6 Intra-orais 8 Meios complementares de diagnóstico Ortopantomografia 11 Tomografia computorizada 11 Opção terapêutica 14 Abordagem cirúrgica 18 Discussão… 28 Conclusão… 33 Bibliografia 34 Índice de Imagens Figura 1 – foto extra-oral frontal em repouso… 6 Figura 2 – foto extra-oral lateral em repouso (lado esquerdo) 6 Figura 3 – foto extra-oral lateral em repouso (lado direito) 6 Figura 4 – foto extra-oral a 45º, em repouso… 7 Figura 5 – foto extra-oral em perfil, a sorrir… 7 Figura 6 – foto extra-oral a 45º, a sorrir 7 Figura 7 – foto intra-oral frontal, em oclusão… 8 Figura 8 – foto intra-oral, em desoclusão… 8 Figura 9 – foto intra-oral da arcada superior 9 Figura 10 – foto intra-oral da arcada inferior 9 Figura 11 – foto intra-oral lateral (lado direito)… 10 Figura 12 – foto intra-oral lateral (lado esquerdo) 10 Figura 13 – ortopantomografia 11 Figura 14 – corte sagital do local do dente 12, com valores de densidade óssea 11 Figura 15 – corte sagital do local do dente 12, com medições do comprimento e largura 11 Figura 16 – corte sagital do local do dente 12, com simulação da colocação do implante 12 Figura 17 – corte sagital do local do dente 22, com valores de densidade óssea 12 Figura 18 – corte sagital do local do dente 22, com medições do comprimento e largura 12 Figura 19 – corte sagital do local do dente 22, com simulação da colocação do implante 13 Figura 20 – corte coronal, com medições da largura 13 Figura 21 – corte coronal, com simulação da colocação dos implantes… 14 Figura 22 – imagem representativa da distância que se pediu ao laboratório para respeitar aquando a confecção do enceramento de diagnóstico… 16 Figura 23 – vista frontal do enceramento de diagnóstico… 17 Figura 24 – oclusal do enceramento de diagnóstico 17 Figura 25 – vista lateral (esquerda) do enceramento de diagnóstico… 17 Figura 26 – vista lateral (direita) do enceramento de diagnóstico… 17 Figura 27 – modelos com enceramento de diagnóstico montados no articulador (relação cêntrica)… 17 Figura 28 – guia cirúrgica 21 Figura 29 – prótese parcial removível acrílica utilizada pela paciente 21 Figura 30 – anestesia infiltrativa na região antero-superior (a)… 21 Figura 31 – anestesia infiltrativa na região antero-superior (b) 21 Figura 32 – verificação da adaptação da guia cirúrgica 22 Figura 33 – verificação dos pontos de trepanação na guia 22 Figura 34 – incisão intrassulcular 22 Figura 35 – incisão linear supracristal… 22 Figura 36 – descolamento dos tecidos moles (a)… 22 Figura 37 – descolamento dos tecidos moles (b) 22 Figura 38 – descolamento dos tecidos moles (c)… 23 Figura 39 – exposição da crista óssea 23 Figura 40 – nova verificação da adaptação da guia cirúrgica 23 Figura 41 – verificação da correspondência dos pontos de trepanação da guia cirúrgica no leito cirúrgico… 23 Figura 42 – início da preparação do leito implantar no local do dente 22 com broca lança Ø 2,0mm… 23 Figura 43 – correcção do eixo da preparação no local do dente 22 com broca Cerabur… 23 Figura 44 – início da preparação do leito implantar no local do dente 22 com broca lança Ø 2,0mm… 24 Figura 45 – correcção do eixo da preparação no local do dente 22 com broca Cerabur… 24 Figura 46 – conclusão da preparação do leito implantar no local do dente 22 com a broca Ø 3,3mm… 24 Figura 47 – conclusão da preparação do leito implantar no local do dente 12 com a broca Ø 3,3mm, com paralelizador colocado no local o dente 22… 24 Figura 48 – implantes já colocados (a)… 24 Figura 49 – implantes já colocados (b) 24 Figura 50 – medição dos Índices de Estabilidade Primária (ISQ) com o Osstell (implante no local do dente 22)… 25 Figura 51 – medição dos Índices de Estabilidade Primária (ISQ) com o Osstell (implante no local do dente 12)… 25 Figura 52 – registo de dados importantes da cirurgia (ISQ, implantes usados, parafusos de cicatrização utilizados)… 25 Figura 53 – compilação final de algumas das radiografias que foram tiradas aquando a preparação do leito implantar… 25 Figura 54 – radiografia final do implante colocado na posição do dente 22… 25 Figura 55 – radiografia final do implante colocado na posição do dente 12… 25 Figura 56 – sutura da zona cirúrgica 26 Figura 57 – sutura finalizada (pontos simples) 26 Figura 58 – … Continued

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